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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Luiz Soares assegura que atende deputados, irá à sabatina na AL e não crê que vá “provar do próprio veneno”

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Luiz Soares recordou sua origem no Poder Legislativo e que não vai comparecer à

Luiz Soares recordou sua origem no Poder Legislativo e que não vai comparecer à

É provável que o então deputado Luiz Vitório Soares, quando  contribuiu para inserir os artigos 27 e 28 no texto final da nova Constituição de Mato Grosso, jamais tenha imaginado que, quase três décadas depois, fosse obrigado a cumprir o dispositivo. Mesmo assim, ele não considera estar provando do próprio veneno, diante da convocação aprovada pelos deputados estaduais, que o obriga a passar por sabatina, para prestar esclarecimentos sobre os trabalhos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), sob o seu comando desde março deste ano.

 
“Os deputados estaduais têm a prerrogativa. A convocação é um direito constitucional do parlamento, em fazê-la e a obrigação do [secretário de Estado ou outro servidor] convocado é comparecer”, observou Soares, que em 1989 foi relator geral da Assembleia Constituinte de Mato Grosso, responsável pelo texto final da atual Constituição do Estado.

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Embora tenha sido duramente criticado por alguns parlamentares, nas últimas semanas, ele não revida. “Irei ao parlamento com tranqüilidade. Críticas eu absorvo muito bem. O parlamentar tem liberdade de expressá-las. Irei cumprir a minha obrigação [de comparecer à sabatina], como manda a Constituição”, avaliou Soares.
 
 
O entendimento do secretário é de que trata-se de um dever do Poder Legislativo fiscalizar o Executivo. “Por isso, eu irei à Assembleia Legislativa de Mato Grosso tranquilamente e com muito prazer. Fui deputado por três mandatos. E sei que os deputados têm o direito constitucional em fazê-lo”, observou ele, em entrevista para o Olhar Direto.
 
Parcela considerável da Constituição de Mato Grosso e do Regimento Interno da Assembleia são fruto do trabalho de pesquisa e outros colegas, no antigo Palácio Filinto Müller, na Praça Moreira Cabral, em fins da década de 1990. Dos atuais deputados estaduais, somente Pedro Satélite e Gilmar Fabris, ambos do PSD, estiveram nos debates da Assembleia Constituinte de 1989.
 
Quase 30 anos depois, Luiz Soares jura que não mudou e que é por isso que vai ao Edifício Dante de Oliveira. “Eu não mudei. Eu não estou sendo vítima [do próprio veneno], não! Não! Amanhã não estarei mais aqui [na Secretaria de Estado de Saúde] nem os que estão lá [na Assembleia], hoje, também estarão. Isso [convocação]  é para todos; algo que pode ser feito inclusive em comissões”, complementou Soares.  

Os deputados estaduais aprovaram, em sessão ordinária, por unanimidade a convocação de Luiz Soares. 
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