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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Continuam juntos!

“Em nenhum momento Mauro Mendes me disse que é candidato”, reage Taques ao propor debate em 2018

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Mauro Mendes e Pedro Taques marcham juntos, na política, desde 2010

Mauro Mendes e Pedro Taques marcham juntos, na política, desde 2010

A intensidade de alguns encaminhamentos políticos, acelerados principalmente por causa da saída dos grupos do ex-prefeito Mauro Mendes, suposto pré-candidato ao governo de Mato Grosso, e do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, do PSB para outras siglas, levaram o governador José Pedro Taques (PSDB) a reagir de forma pouco convencional. Primeiro, colocou em dúvida algumas publicações que dão Mendes como pré-candidato e, depois, de forma tácita, engrossou as cobranças por lealdade.

 
“Para quem ele disse isso [que é pré-candidato a governador]? Ele nunca me falou isso e nunca disse que teria essa vontade. Não acredito nisso! O grupo da eleição anterior [2014] continua junto. Mas não quero falar de política agora”, argumentou o chefe do Poder Executivo, sob o argumento de que o governo exige muito e não sobra tempo para o debate político.

 
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A única defecação admitida por Taques é do PDT, sob o comando do deputado Zeca Viana. Para Taques, estão juntos PSDB, PP, PSD e PSC, entre outros que marcharam juntos em 2014. O PSB, agora sob o comando do deputado federal Valtenir Pereira, também deve ficar na oposição.

Desde setembro, quando se confirmou a debandada dos excluídos do PSB para o DEM, PP e outras siglas, Mauro Mendes começou a ser apontado como um dos nomes para brigar pelo Palácio Paiaguás. E a situação recrudesceu na semana passada, com o aumento dos rumores de que Mendes chegaria aos Democratas para construir sua candidatura majoritária.
 
E é por isso que Mauro Mendes desagradou aos principais caciques do DEM, principalmente o ex-senador Jayme Campos, por exigir  que o deputado federal Fábio Garcia (sem partido), egresso do PSB, seja o novo presidente regional da agremiação.  Ele deixou claro que só confiaria em Garcia.

Mauro Mendes e Pedro Taques estão juntos, na política, desde 2010. Naquele pleito, a candidatura de Mendes ao govenro de Mato Grosso, "na base do sacrifício", foi fundamental para dar suporte à eleição de Taques, para o Senado da República.
 
Na visão de Mendes, em tese, Fábio Garcia asseguraria a confiança que necessita, para uma eventual candidatura em 2018 (governo ou Senado), se migrar para o DEM. O atual presidente do DEM, deputado Dilmar Dal’Bosco, engoliu em seco e fez de conta que não se incomodaria, mas Jayme e seu irmão, ex-governador Júlio Campos, históricos desde os tempos do PFL, não digeriram o desejo do ex-prefeito de Cuiabá.
 
Pedro Taques não aceita que seu nome seja colocado como pré-candidato à reeleição e pede para que o debate se inicie em 2018. “O governo toma todo o meu tempo e vamos conversar sobre isso [filiação partidária e reeleição], em 2018”, afirmou o chefe do Poder Executivo.
 
O governador deve se reunir com Mauro Mendes, Botelho e demais egressos do PSB nos próximos dias, mas não há data confirmada. Também saíram do PSB os deputados federais Fábio Garcia, Adilton Sachetti e os deputados estaduais Mauro Savi, Max Russi, Oscar Bezerra e Professor Adriano Silva. Ainda fazem parte do grupo o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Suleme Evangelista Fernandes, e o presidente do Instituto de Terras do Estado (Intermat), ex-deputado Cândido Teles.  
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