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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Um dia depois

Adolescente que afirma ser inocente tenta suicídio novamente no Lar Menina Moça

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Adolescente que afirma ser inocente tenta suicídio novamente no Lar Menina Moça
Uma adolescente de 17 anos, que está internada no Centro Socioeducativo Feminino, voltou a tentar tirar a própria vida na tarde da última terça-feira (21), no bairro Planalto, em Cuiabá. Na segunda-feira (20), ela também havia tentado suicídio. Novamente uma agente conseguiu evitar o pior e salvou a vida da menor.


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Segundo o boletim de ocorrências (BO), desta vez a adolescente utilizou uma camiseta para tentar tirar a própria vida. Uma agente do Lar Menina Moça visualizou a cena e conseguiu salvar a menina, segurando-a pelo lado de fora da grade.
 
Rapidamente a servidora gritou pelos outros agentes que chegaram para ajudá-la. Mais uma vez, a servidora perguntou por que a menina havia tentado suicídio e ela respondeu que não aguenta mais ficar presa e que seria inocente das acusações.
 
Após receber atendimento médico, ela foi liberada e encaminhada novamente para o Centro Socioeducativo. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que, por enquanto, as medidas tomadas para evitar outra tentativa foram tomadas. Outras medidas somente serão aplicadas com a Justiça.

O caso

Uma interna do Centro Socioeducativo Feminino tentou tirar a própria vida no início da noite da última segunda-feira (20), no bairro Planalto, em Cuiabá. Inconformada com a sua apreensão, a adolescente de 17 anos disse que não suportava mais ficar detida porque seria inocente das acusações contra ela. Uma agente visualizou a cena e conseguiu evitar que o suicídio fosse consumado.

CVV

O atendimento é 24h pelo telefone 141 (Cuiabá e Várzea Grande) e (65) 3321-4111 (interior de Mato Grosso). Todos os atendentes são voluntários que atuam em diversas áreas, mas que têm em comum a vontade de ajudar e ouvir.
 
O CVV recebe, em média, 14 ligações por dia, seja de manhã, à tarde, à noite ou de madrugada. O perfil de quem liga no CVV não é padrão. São pessoas de todas as idades, classes sociais e filosofias de vida. O que todas elas têm em comum é a necessidade de falar. Contar suas angústias, tentar aliviar a solidão, o sentimento de vazio e a depressão.
 
O centro tem cerca de 48 voluntários. Todos passam por extensivos cursos para aprender a não julgar as pessoas, mesmo que indiretamente. Mesmo que não se concorde com o que a pessoa que ligou diz ou quer fazer, deve-se demonstrar compreensão, aceitar sem julgamento e, principalmente, ouvir.

O CVV também oferece atendimento pessoal. É só ir até a sede, na Rua Comandante Costa, nº 296, Centro, e tocar a campainha. Um voluntário plantonista fará o atendimento em uma cabine. O atendimento é diário.
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