A Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) ainda investiga o acidente envolvendo o motorista de um Toyota Etios e dois motociclistas, que foram atropelados pelo acusado, na rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, no dia 23 de agosto. Na ocasião, William Gonçalves Dias, 30 anos, veio a óbito e outra pessoa ficou ferida. Para o delegado Christian Cabral, a imprudência foi a causadora da tragédia.

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“Este inquérito ainda segue correndo, mas o caso é simples. O que houve foi imprudência por parte do condutor do automóvel. Por conta disto, uma pessoa veio a óbito. Agora, só nos resta esclarecer as causas da imprudência: excesso de velocidade, distração, ou outro motivo. Logo tudo deve ser finalizado, já pedi prioridade neste caso”, afirmou o delegado ao Olhar Direto.
 
No início da tarde do dia 23 de agosto, William seguia pela avenida em uma Titan preta, indo no sentido a Várzea Grande, quando o Etios, que seguia na pista de sentido oposto em alta velocidade, indo para Cuiabá, atingiu a Yamaha prata, que vinha no mesmo sentido, atravessou o canteiro central e ainda atingiu a vítima.
 
Dois motociclistas foram atingidos e caíram de suas motos. William morreu ainda no local do acidente. Ele faria 31 anos dois dias depois do ocorrido. Com a violência do impacto, o corpo foi jogado a 20 metros da moto e um braço dele foi arrancado. O outro motociclista foi encaminhado em estado grave ao Pronto Socorro de Várzea Grande. O motorista do Etios disse que sentia dores e também foi levado ao hospital.
 
Depois de uma série de acidentes, aproximadamente três mil moradores reivindicaram iluminação pública e quebra-molas nas proximidades dos residenciais Esmeralda e Rubi na Rodovia Mario Andreazza. A reportagem do Olhar Direto conversou com moradores da região que relatam que a Rodovia acabou virando uma pista de corrida, já que não há quebra-molas para diminuir a velocidade dos veículos.
 
Também não há iluminação pública que facilita a percepção de pessoas que atravessam a via para pegar o transporte público. Na rodovia só há um contorno que fica distante dos condomínios e para facilitar o trajeto alguns motociclistas acabam não indo até o contorno e sobem o canteiro da pista. De acordo com informações, é a grama do canteiro acabou morrendo por conta disto. 
 
O síndico do condomínio Esmeralda Antônio Cesar contou que as pessoas estão correndo risco todos os dias ao atravessar a Rodovia. “Há cerca de 30 dias foi implantado quebra-molas na Estrada da Guarita, porém na região dos condomínios onde circulam cerca de três mil pessoas  e elas estão correm riscos todos os dias”, explica o sindico.