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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Sindicalista é preso por confusão em banco e acusa PMs de “extremo abuso de autoridade”

Foto: Reprodução

Sindicalista é preso por confusão em banco e acusa PMs de “extremo abuso de autoridade”
O diretor jurídico do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Antonio Wagner Oliveira, foi preso na tarde da última quinta-feira (23), dentro de uma agência do Banco do Brasil, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. Ao Olhar Direto, o sindicalista disse que houve um “extremo abuso de autoridade” por parte dos policiais militares e promete tomar medidas cabíveis: “É um absurdo”.


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É narrado no boletim de ocorrências (BO) do fato que o sindicalista tentava entrar no banco quando a porta giratória teria travado. Uma funcionária, então, teria pedido que o acusado tirasse o seu celular e tentasse passar novamente. Porém, a porta voltou a impedir sua passagem.
 
Sendo assim, conforme o relato, Antonio teria se exaltado e dito que a vítima iria pagar pelo acontecido. Na saída do banco, ele teria novamente ameaçado a mulher. Neste momento, um cidadão teria tentado intervir e os dois começaram uma discussão, que chegou às vias de fato, danificando um balcão da agência.
 
A Polícia Militar foi acionada. Porém, ainda segundo o BO, o sindicalista teria continuado a ameaçar a vítima na presença dos PMs e desacatado a equipe com palavras de baixo calão. Ele teve de ser contido, já que teria resistido à prisão. Durante a confecção da ocorrência, ele continuou agressivo.
 
Outro boletim de ocorrência (BO), registrado pela Polícia Militar, narra que a equipe da PM que foi atender a situação teria sido ameaçada diversas vezes pelo sindicalista. Antonio teria dito que usaria toda a sua influência política com o presidente da Associação dos Oficiais (Assof) para manchar a ficha de todos os PMs que ali estavam.
 
Além disto, ainda conforme o documento, o sindicalista teria dito que a polícia militar não é uma instituição de respeito, pois os militares seriam “assassinos e ladrões”.
 
Outro lado
 
Ao Olhar Direto, o sindicalista disse que o fato ocorrido foi um “extremo abuso de autoridade. Fiquei mais de uma hora algemado, com nove PMs em uma sala de 3x3, que resistência eu poderia oferecer, que risco a integridade deles? Meu advogado chegou e fiquei quase mais 30 minutos com as algemas”, disse.
 
Antonio ainda acrescenta que “achar que isto foi por acaso, seria muito inocente da minha parte. Tenho testemunhas que provam que eu não cometi nenhum crime. Vou atrás da gravação do banco para mostrar isto. Eu estava pagando contas no banco. Tinham seguranças do banco, se eu estivesse dando algum tipo de trabalho, eles poderiam me tirar facilmente, para que seria preciso nove policiais”, questiona.
 
“Já pedi para o meu advogado tomar algumas providências, sei que medidas tenho que tomar e tomarei todas. Vou na Corregedoria, Ministério Público. Isso que aconteceu só se vê em regime de exceção. É um absurdo, inaceitável”, finalizou o sindicalista. Tenho de duas a três testemunhas que viram toda a cena. Espero que não haja nenhuma intenção por trás disto. A polícia é despreparada e inexperiente”, finalizou o diretor jurídico.
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