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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Blairo Maggi pede que Taques, Mendes, Jayme e demais aliados iniciem diálogo apenas em 2018

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Blairo Maggi pede que Taques, Mendes, Jayme e demais aliados iniciem diálogo apenas em 2018
Quando as águas de março cessarem, no cerrado e no Pantanal de Mato Grosso, criar-se-á o ambiente favorável para começar o diálogo sobre o cenário político-eleitoral, com vistas às eleições de outubro de 2018. A proposta partiu do ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), ao cobrar que o governador José Pedro Taques (PSDB), o ex-senador Jayme Campos (DEM), o ex-prefeito Mauro Mendes (sem partido) e o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), entre outros, deixem o diálogo pré-eleitoral para depois de fevereiro do ano que vem.    

 
“Alguns [líderes] estão falando sobre coisas que não se mede, neste momento. Porque a definição de nomes, o formato de alianças e as condições devem ser conversadas no tempo certo. E depois de fevereiro [a partir de março de 2018] é que as coisas começam a clarear, com vistas às eleições”, ponderou ele, ao alertar que atualmente está com 100% do seu tempo comprometido com atuação, no Ministério da Agricultura e Pecuária.
 
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Blairo Maggi chegou a pedir para a Executiva Nacional do PP deixar de lado o projeto de trabalhar sua pré-candidatura à Presidência da República, por enquanto. “Fico na minha. Tenho dito que é um processo que deve ficar para depois fevereiro [de 2018], em diante”, observou ele, para a reportagem do Olhar Direto, ao revelar que o seu próprio futuro é uma incógnita.
 
O ministro da Agricultura considera natural que Pedro Taques seja candidato à reeleição e, também, queira todo o grupo de 2014, inclusive o PP, ao seu lado, em 2018. “Claro que o governador vai querer todos do lado dele. Faz parte do processo! Quem estará com ele ou não [?]; o PP e outros partidos ainda não têm a definição. Mas, sim, a tendência atual é acompanhá-lo”, sintetizou o senador licenciado do PP.
 
No entanto, Maggi se apressa em esclarecer que não tem autoridade para decidir pelo PP de Mato Grosso. “Não posso falar pelo partido! Tem que haver a vontade do governador em dialogar [com o diretório do PP]. Tudo vai de como será encaminhado. E eu não gosto de ficar discutindo sobre hipóteses”, resumiu Blairo Maggi.
 
Esticando a cerca
 
A antecipação da saída do deputado federal Adilton Sachetti do PSB, num momento em que era ameaçado de expulsão, não foi por orientação de Maggi. O deputado federal egresso do PSB recusou convite do ministro da Agricultura, de quem é amigo de infância e correligionário de longa data, para se filiar o PP.  
 
Utilizando uma metáfora do agronegócio, Sachetti argumentou para o Olhar Direto que “mourão junto não estica cerca”. E Maggi concordou e explicou, de forma que todos entendam, inclusive quem não é do ramo. “Para esticar cerca é necessário que tenhamos vários mourões”, justificou Blairo, dando risada. Aliados de longa data de Maggi estão espalhados em diferentes partidos.
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