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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Convidado, Emanuel Pinheiro diz que avalia se irá depor na CPI do Paletó

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Convidado, Emanuel Pinheiro diz que avalia se irá depor na CPI do Paletó
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) deverá, no início de 2018, ser convidado a prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara de Cuiabá que pretende investiga-lo. Por se tratar de um convite e não uma intimação, o prefeito afirmou, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, que ainda avalia se irá comparecer as oitivas, mas garantiu: “quem não deve não teme”.


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“Eu estou esperando fechar o cronograma. No caso do prefeito não é convocação, é convite. Mas quem não deve não teme. Foi uma decisão interna da Câmara, que eu respeito, e aí nós vamos avaliar. Tem muito tempo pela frente”, afirmou.

A Comissão Parlamentar de Inquérito, que ficou conhecida como CPI do Paletó, foi instaurada no dia 16 de novembro deverá investigar uma suposta quebra de decoro por parte do prefeito Emanuel Pinheiro, flagrado em vídeo colocando maços de dinheiro nos bolsos do paletó, quando era deputado estadual. Segundo o ex-governador Silval Barbosa, o pagamento seria referente ao “mensalinho” repassado a parlamentares para garantir apoio ao seu Governo.

O documento, que estava à disposição dos vereadores desde o mês de setembro, foi rejeitado pela ampla maioria dos vereadores, inicialmente, que argumentavam o fato de o caso ter ocorrido antes de Emanuel se tornar prefeito da Capital. Para os parlamentares, não cabia à Câmara investigar fatos anteriores à gestão.

Os vereadores que defendiam a CPI, por sua vez, alegavam que o caso só veio à tona depois que Emanuel já estava à frente da Prefeitura. E que a Comissão servirá para que o prefeito preste esclarecimentos à sociedade.

“Eu tenho certeza que vai ser um trabalho isento, honesto e que vai, inclusive, mostrar que nada temos a ver com tudo isso que foi colocado a público, tentando nos arrastar para esse cenário. É uma oportunidade de poder demonstrar isso, mas vamos aguardar, vamos analisar pari passo e a única coisa que tenho a dizer é que estou muito tranquilo”, defendeu Emanuel, neste sábado (25).

Desde que o vídeo entregue por Silval ao Supremo Tribunal Federal (STF) foi divulgado, Emanuel evitou dar muitas declarações à imprensa. À época, o prefeito chegou a publicar em seu Facebook, horas depois a veiculação das imagens, que não iria se estender sobre o assunto em função do “caráter sigiloso” da delação. Com a retirada do sigilo, Emanuel definiu que só iria se pronunciar sobre o caso nos autos do processo.

O caso

Foi divulgado no último dia 24 de agosto um vídeo, entregue pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB) ao Supremo Tribunal Federal (STF), em que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, os então deputados estaduais Luciane Bezerra (PSB), Alexandre César (PT), Herminio Barreto (PR) e o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), aparecem recebendo dinheiro vivo das mãos de Sílvio César Corrêa, chefe de gabinete na época.

Segundo Silval, o pagamento seria referente ao “mensalinho” repassado a parlamentares para garantir apoio ao seu Governo. Por meio de nota pública Emanuel Pinheiro limitou-se a declarar "tenho a verdade do meu lado, 28 anos de vida pública transparente como minha principal testemunha para enfrentar esta injustiça".
 
 
 
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