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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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NEM TUDO SÃO FLORES

Mauro Mendes avalia ‘plano B’ por não emplacar Garcia como presidente do DEM

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Dilmar Dal'Bosco não aceita ser atropelado, no DEM:

Dilmar Dal'Bosco não aceita ser atropelado, no DEM:

Depois de deixar quase tudo certo com o Democratas, o ex-prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, passou a avaliar com maior ênfase convites de outras agremiações, como PSD, PP, PSC e até PR, entre outros. O pomo da discórdia foi a recusa do ex-senador Jayme Campos, secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, e do atual presidente regional, deputado Dilmar Dal’Bosco, em entregar o comando do diretório para o deputado federal Fábio Garcia (sem partido).

 
Numa indireta aos líderes do DEM, Fábio Garcia afirmou que Mauro Mendes deseja se filiar onde será bem recebido pelos atuais dirigentes e que não deseja confronto. “Prova de nossa boa intenção [com o Democratas] é de que nós recebemos o convite do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia [DEM], mas viemos pedir autorização aos dirigentes estaduais. Poderíamos simplesmente filiar no Diretório Nacional e pronto! Mas não fizemos isso”, ponderou ele.

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O próprio Mauro Mendes, segundo Garcia, não aceitaria ingressar no DEM em clima beligerante. “Quem conhece o Mauro sabe do seu espírito conciliador e que jamais iria buscar o enfrentamento”, dissimulou Garcia, sem entrar no mérito quanto à exigência de que seja o próximo presidente estadual do Democratas.
 
Amparado por Jayme e Júlio José de Campos, Dilmar endureceu o discurso. Ele lembrou que os egressos da legenda socialista buscam abrigo no DEM justamente porque foram excluídos “de cima para baixo”, pelo Diretório Nacional do PSB.
 
“Não vejo nenhum problema em buscar entendimento. Lá no PSB, por exemplo, a situação ocorreu de cima para baixo: excluíram todo o diretório [de Mato Grosso]. Eles sofreram isso no partido em que estavam. É ruim vir e fazer a mesma coisa em outro partido”, reagiu Dilmar, ao abordar o tema.
 
“É ruim... Imposição de cima para baixo, goela abaixo. Temos um dos diretórios [estaduais] mais bem construídos do DEM e isso precisa ser respeitado”, ponderou Dal’Bosco.  
 
“Eu, quando vim para o DEM [saindo do PSDB], vim para ajudar o partido. A pessoa quando ingressa em um partido, tem que conquistar. Tem que entrar para somar. Somando, a gente discute e vê. Aí, não tem problema nenhum em ser o Fábio presidente, ou o Mauro Mendes; ou  Adilton Sachetti, Mauro Savi, Eduardo Botelho”, complementou Dilmar, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“Vou fazer uma reflexão, até porque, quando precisaram de mim para ajudar a manter o partido, a construí-lo em Mato Grosso, fui importante. Então, tem que haver um respeito! O DEM só tem um deputado estadual. Temos grandes lideranças, como Jayme e Júlio Campos. Todavia, eles [Mendes e seus seguidores] são um grupo muito forte: um ex-prefeito da Capital, dois deputados federais, quatro estaduais. São pessoas importantes. Têm que entrar para agregar”, emendou Dal’Bosco.
 
 
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