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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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PROJETO UNIFICADO

Allan Kardec diz que oposição não pode ficar à mercê de candidatura de Mauro Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Allan Kardec diz que oposição não pode ficar à mercê de candidatura de Mauro Mendes
Um dos nomes mais lembrados quando o assunto é a eleição do próximo ano, sem dúvida, é o do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB). E, embora não tenha se desligado da base do atual governador Pedro Taques (PSDB), o empresário é uma das principais apostas num cenário de oposição ao tucano. A indefinição sobre a candidatura de Mendes, no entanto, preocupa os oposicionistas. Para o deputado Allan Kardec (PT), por exemplo, está na hora do grupo se unificar e agir.


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“O que eu penso é que a gente precisa ter um projeto de oposição ao governo Pedro Taques. E esse será o grande desafio, de montar uma chapa como essa, mais à esquerda, porque se encontrarmos um ponto de equilíbrio numa candidatura nós vamos ter sucesso. Quanto mais candidatos tiverem contra o Taques, só fortalece o próprio Pedro, que mesmo estando desgastado ainda é o governador e provavelmente vai ter aí de 25% a 30% da votação”, avaliou Kardec.

Pelas contas do petista, até o momento, ao menos quatro nomes já podem ser cogitados como possíveis candidatos ao Governo, em 2018. Seriam eles do conselheiro do Tribunal de Contas, Antônio Joaquim – que já se autodeclarou interessado no pleito -, do deputado estadual Zeca Viana (PDT), do próprio Mauro Mendes e do vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), que teve sua relação com Pedro Taques questionada por diversas vezes.

“O Antonio Joaquim já saiu na frente, mas tem algumas dificuldades, precisa primeiro se libertar inclusive da sua aposentadoria. O Zeca Viana foi lançado pela própria base do PDT. E, em especial, precisamos aguardar a definição dos atuais aliados do Pedro”, afirmou.

“O Mauro Mendes vem candidato, surpreende todo mundo e deixaria a base do Governo nas vésperas? A de se confiar numa candidatura do Mauro? Já que ele era ‘o’ candidato à Prefeitura de Cuiabá e não foi. O grupo do Fávaro vem forte, inclusive com a candidatura a federal do Neurilan [presidente da AMM]. O Fávaro poderia surgir contra o Pedro? Agora de uma coisa eu sei, a oposição não pode esperar nem pelo Mauro nem pelo Fávaro. Nós precisamos construir uma candidatura. E aí eu acredito que até o começo do ano a gente tenha essa definição”, acrescentou o parlamentar.

O cenário atual

Na última semana, o PDT realizou uma convecção partidária em Cuiabá, mas embora tenha garantido lançar Zeca Viana à majoritária, evitou anunciar se o atual deputado irá entrar na disputa pelo Senado – o que nos bastidores é tido como vontade própria do parlamentar – ou ao Governo do Estado.

Com relação a Antônio Joaquim, o conselheiro que está afastado de suas funções junto ao TCE, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), aguarda o governador Pedro Taques autorizar sua aposentadoria. De um lado, Taques diz que espera um parecer do próprio STF quanto à legalidade do ato, de outro, Joaquim acusa o tucano de agir de forma política ao não assinar sua aposentadoria. Enquanto a situação não se define, a candidatura do conselheiro é apenas uma possibilidade.

Oficialmente, nem Mauro Mendes nem Carlos Fávaro irão deixar o grupo político de Pedro Taques. Questionado por diversas vezes sobre o assunto, o vice-governador sempre fez questão de garantir sua lealdade ao governador. Mauro Mendes, por sua vez, nunca falou abertamente sobre o assunto.
 
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