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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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QUALIDADE DE VIDA

Atendimento de home care é menos oneroso para o Estado que internação hospitalar; “UTI é para quem tem cura”

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Solange Maria Pires é mãe de Ronei Gustavo e presidente da Associação dos Dependentes de Home Care em Mato grosso

Solange Maria Pires é mãe de Ronei Gustavo e presidente da Associação dos Dependentes de Home Care em Mato grosso

O atendimento de pessoa com deficiência por empresas prestadoras de serviços de home care custa menos de 20% que uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Cuiabá, para o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, existe um entendimento firmado na medicina de que UTI é para quem vai receber alta após a cura, o que não ocorre com os deficientes atendidos por home cares, na região Metropolitana de Cuiabá, que vão muito mais na busca apenas de qualidade de vida, já a cura não é possível.

 
A presidente da Associação das Famílias dos Dependentes de Home Care em Mato Grosso, Solange Maria Pires, explica que o governo de Mato Grosso deve agir sensibilidade e não deve tratar o problema como questão financeira, mas, sim, como garantia de cidadania.

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“O governo tem que pensar no lucro social e não apenas no ponto de vista financeiro. É bem mais barato do que bancar uma UTI para um deficiente. UTI é para quem vai sair dali curado”, ponderou Solange Pires, mãe de Roney Gustavo, há oito anos dependente dos serviços e home care.
 
Outra vantagem da home care, segundo a Associação das Famílias dos Dependentes, é o fato de não ocupar a Unidade de Terapia Intensiva. “Somente em deixar vago o leito de UTI para quem realmente necessita, como um acidentado, por exemplo, já representa ganho substancial. Por isso, o serviço de home care, para os deficientes, é mais barato que ocupar uma UTI”, emendou Solange Maria Pires, para a reportagem do Olhar Direto.
 
A diretora da Helpe Vida, Soraya Simioni, assegurou que jamais utilizou a prestação de serviços como instrumento meramente mercantil. “A nossa prioridade é o atendimento humanitário; fazer com que os deficientes sintam-se importantes e bem tratados”, ponderou Soraya Simioni.
 
No próximo domingo (3), é o Dia Internacional do Deficiente Físico, comemorado desde 1990, por decisão da Organização das Nações Unidas (ONU). Por dificuldade em conseguir patrocínio, a tentativa de realizar evento, em Cuiabá, para marcar a data, foi suspensa.
 
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Na maioria das vezes, esses problemas são tratados pelo restante da população como um motivo para a discriminação, o que dificulta uma vida de qualidade e digna para as pessoas com algum tipo de deficiência. Em Mato Grosso, não existem índices confiáveis sobre o percentual de portadores de deficiência, seja física ou mental.
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