O secretario de Estado de Gestão, Júlio Modesto, afirmou que os servidores estaduais podem voltar a receber seus salários até o último dia do mês trabalhado já a partir de janeiro. Conforme Modesto, a equipe econômica do Governo está ampliando os esforços para garantir que a promessa anunciada pelo governador Pedro Taques (PSDB) na semana passada seja cumprida e destacou que a chegada dos recursos do Fundo das Exportações (FEX) deve contribuir para isso.

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“Ele [Taques] não só disse, como ele prometeu que em 2018 ele buscaria isso [pagar salário no ultimo dia útil]. As Secretarias de Fazenda, de Planejamento e de Gestão estão trabalhando para que isso possa acontecer. Mas para que isso aconteça, tem muito o que trabalhar. Quem sabe até no primeiro mês do ano, nós temos 30 dias ai para trabalhar para que isso aconteça. A idéia é essa, o governador já determinou isso”, declarou Julio Modesto, nesta sexta-feira (15).

De acordo com o secretário, com a entrada dos R$ 496 milhões do FEX e o repasse imediato de 25% deste valor para as Prefeituras, o restante do dinheiro será empenhado inicialmente para pagar os duodécimos em atraso dos Poderes, o 13º salário dos servidores, além de outros contratos, conforme havia anunciado o governador.

Somente o 13º salários dos servidores que fazem aniversário nos meses de novembro e dezembro somam cerca de R$ 200 milhões. “Esse dinheiro deve chegar na semana que vem, mas existem obviamente compromissos que o Governo tem que cumprir. Temos contratos, temos custeios, temos Poderes, temos municípios que estão contando com estes recursos e, por obvio também, ele vem no final do ano que é um momento oportuno. Os aniversariantes de novembro e dezembro recebem no dia 20, mas acreditamos que agente vai encerrar o exercício com o caixa mais organizado e os pagamentos em dia.”, atenuou o secretário.

Durante a Caravana da Transformação, em Rondonópolis, Taques havia projetado para fevereiro ou março a volta do pagamento de salários dos servidores públicos até o último dia do mês trabalhado. Em novembro, o Governo precisou escalonar os salários dos servidores, mas já em dezembro conseguiu quitar a folha integralmente em um único dia.

“O que aconteceu no final do ano foi o acumulo de frustração de receita no Estado. Você tem repasses que são constitucionais e com frustração acumulada, no final do ano, o caixa fica muito pior. A gente enfrentou tudo isso desde setembro, mas a partir do próximo ano a coisa volta ao normal. Dificuldades vão haver, mas o salário sempre vai ser prioridade”, garantiu Modesto.