Golpistas estão usando nome do policial militar Paulo Eduardo do Espírito Santo Santos, lotado na 12º Companhia de Barra do Bugres, a 175 km de Cuiabá para aplicar o golpe do “envelope vazio”. O caso veio à tona após uma ocorrência que aconteceu na noite de quinta-feira, 14, quando usaram o nome do policial para comprar um aplique para cabelo. Após constatação do golpe, a vítima fez o seu relato em um grupo do Facebook.
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De acordo com a assessoria, desde setembro, foram registrados diversos boletim de ocorrências em seu nome. Todas as ocorrências referem-se à venda de produtos por sites de compras na internet.
Segundo o soldado, foram adquiridos em seu nome, aparelho celular, freezer, barco e uma máquina de sorvete. Todos os golpes foram aplicados em Cuiabá e Várzea Grande e houve outras tentativas em outros municípios do Estado.
O soldado Paulo revela que os golpistas usam a imagem da identidade funcional para a prática dos delitos. “Já estou sabendo deste último golpe. Não sei dizer como tudo começou. Não costumo usar minha identificação no dia-a-dia. Já avisei da situação ao comandante para que providências sejam tomadas no campo de apuração interna, para comprovar minha inocência e estou adotando medidas legais na esfera criminal”, destaca.
Diante dos fatos, o policial ressalta a importância de práticas preventivas para as vendas na rede. “Quem comercializa na internet precisa marcar um ponto de encontro em lugar público, esperar o crédito na conta e pesquisar sobre o nome do anunciante. Só assim será possível evitar prejuízos”, avalia.