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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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DELEGACIA DE FAZENDA

​Inquérito da operação Crédito Podre indicia 18 em esquema que sonegou mais de R$ 140 mi de ICMS

Foto: Reprodução

​Inquérito da operação Crédito Podre indicia 18 em esquema que sonegou mais de R$ 140 mi de ICMS
Dezoito integrantes do esquema criminoso que sonegou mais de R$ 140 milhões em ICMS ao Estado de Mato Grosso foram indiciados no inquérito policial da operação “Crédito Podre”, deflagrada no dia 7 de dezembro pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Fazendária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).


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O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário na última quarta-feira (13), com o indiciamento dos 16 presos e mais duas pessoas, identificadas após a operação. Todos responderão por crimes de organização criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos, uso de documento falso, uso indevido de selo público e sonegação fiscal.
 
Um dos presos chega no final da tarde desta sexta-feira (15), em um vôo comercial de Balneário Camburiú, em Santa Catarina. Trata-se de Cloves Conceição Silva, residente em Campo Verde, que foi localizado e preso naquela cidade praiana
 
O delegado da Defaz, Sylvio do Vale Ferreira Junior, disse diversos documentos estão sendo analisados pelo Núcleo de Análise de Documentos (NAD) e as mídias digitais como celulares, HD’s, pendrive, computadores pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
 
As investigações da Polícia Judiciária Civil, desenvolvidas em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), levantaram que mais de 1 bilhão de grãos saíram do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017.
 
O esquema foi descoberto nas investigações da operação "Crédito Podre", deflagrada nesta quinta-feira (07), pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), com a participação de 140 policiais civis, 18 fiscais e agentes de tributos da Secretaria de Fazenda e 2 peritos da Politec, para o cumprimento de 16 mandados de prisão preventiva, 34 ordens de busca e apreensão e 9 conduções coercitivas.
 
O montante de dinheiro que o Estado deixou de arrecadar, no esquema que envolveu 30 empresas de fachadas ou fantasmas, constituídas com o objetivo de promover a  sonegação de impostos, poderia ser investidos na aquisição de 753 leitos de UTI;  938 viaturas policiais; construção de 72 escolas; e 1.400 casas populares.
 
"A organização criminosa, mediante a produção de documentos ideologicamente falsos constitui empresas de fachadas, posteriormente, promove a sonegação do ICMS, possibilitando que os integrantes desta robusta organização criminosa ofereçam ao mercado, mercadorias mais baratas, já que não recolhem o tributo incidente sobre a mercadoria", disse o delegado Sylvio do Vale Ferreira Júnior, que preside o inquérito policial iniciado em fevereiro de 2017.
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