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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Feminicídio

Sobrinha de prefeito de MT é assassinada a tiros na frente da filha

Foto: Reprodução

Sobrinha de prefeito de MT é assassinada a tiros na frente da filha
Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, 39 anos, foi assassinada na tarde do último domingo (14), na cidade de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. A vítima, que é sobrinha do prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira (PMDB), foi executada a tiros na frente da filha. O principal suspeito é o marido dela Renato Bastos Otono, 65 anos.


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Segundo as informações do site JP News, o feminicídio aconteceu no bairro Santa Júlia. Os dois teriam discutido dentro de casa, até que o homem pegou uma arma de fogo e efetuou três disparos, que atingiram as costas e ouvido da vítima. A filha de Halley, de apenas 15 anos, presenciou o assassinato.
 
O criminoso fugiu logo após cometer o crime. A garota foi quem retirou as duas irmãs menores de dentro da casa e acionou a Polícia Militar, que fez rondas pela região, mas não conseguiu encontrar o acusado. Em dezembro, a menor tinha registrado um boletim de ocorrências (BO) contra Renato, após ter sido agredida por ele.
 
Renato, segundo o que foi apurado, não aceitava o fim do relacionamento com a sobrinha do prefeito. Ele pediu demissão do emprego em agosto do ano passado. O delegado regional da Polícia Civil, Renato Market, confirmou o suspeito é procurado desde o momento do crime. As autoridades de São Paulo (SP), para onde ele poderia ter fugido, também foram avisadas.
 
Renato é ex-diretor industrial de uma fábrica de celulose de Três Lagoas. A primeira dama, Helena Simões Matias Junqueira, postou um desabafo nas suas redes sociais: "Para o homem que mata uma mulher por "amor", ciúme ou vingança, só cabe uma palavra: COVARDE...pois nada, absolutamente nada, justifica ou minimiza o ato de covardia que é o assassinato de uma mulher por homem, por causa de um fim de relacionamento ou qualquer outra circunstância ligada ao fato de ser mulher. Vai com Deus querida Halley Coimbra Junqueira".

Helena ainda acrescentou que "o feminicídio é uma verdadeira chaga nacional, um flagelo e uma tragédia. É inaceitável as motivações que levam um homem a praticar esse ato repugnante, ultrajante e covarde. A prática nefasta do feminicídio tem sua origem na cultura machista que predomina o Brasil, onde o homem se sente dono e com poder sobre a mulher. Achando-se no direito de praticar tal violência, incluindo a covardia de um assassinato porque não aceita e não respeita a decisão da Mulher. Segura nas mãos do Senhor Halley Coimbra Junqueira".

Corrigida às 09h31.
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