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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Cidades

Polícia Civil realiza curso Operacional de Inteligência de Segurança Pública

Difundir a metodologia do trabalho de inteligência na produção de provas é um dos objetivos do “Curso Básico Operacional de Inteligência de Segurança Pública” (ISP), que iniciou nesta segunda-feira (17.09), na Academia de Polícia Judiciária Civil (Acadepol). O curso é realizado pela Gerência de Inteligência Policial (GIP) e destinado a formação de 23 policiais, lotados na regional de Rondonópolis, Delegacias Fazendária, de Repressão a Entorpecentes, de Defesa da Criança e do Adolescente, AntiSequestro, Corregedoria e Coordenadoria de Contra-Inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). A capacitação tem duração de 40 horas/aulas e vai até sexta-feira (21.08).


Atividade de inteligência é uma importante ferramenta de combate ao crime. Daí a necessidade de preparar policiais para compreender as características e modos de atuação das organizações criminosas, bem como suas ramificações em atividades ilícitas. “O curso é baseado em teorias, com noções básicas de inteligência. Mas o foco principal é a transmissão da prática de inteligência, buscando o aperfeiçoamento das técnicas de investigações, o refinamento da questão e ao longo prazo uma mudança de cultura dos policiais voltada para uma postura de inteligência nas ações policiais”, explicou o chefe da Gerência de Inteligência Policial (GIP), delegado Anderson Aparecido dos Anjos Garcia.

O Sistema de monitoramento denominado “Guardião” é um dos pontos chaves da capacitação. Pontas do “Guardião” foram instaladas em unidades policiais para facilitar o trabalho investigativo. O Guardião capta sinais eletrônicos e permite construção de gráficos de vínculos de criminosos investigados em um inquérito policial.

Conforme o delegado Anderson Garcia, o curso busca capacitar os policiais para operar com o Guardião, cuja central fica na GIP. Para isso, é necessário aprofundar os conhecimentos na área de inteligência, para executar a metodologia aplicada pela GIP, criando, com isso, uma padronização dos procedimentos, além de interagir com as entidades ligadas à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

O curso está dividido em 30% de aulas teóricas e 70% de práticas. Nos dois primeiros dias os policiais conhecerão o Subsistema de Inteligência e Segurança Pública (SISP), que tem por finalidade coordenar e integrar as atividades de inteligência de segurança pública em todo o País e ainda abastecer o governo de informações para a tomada de decisões no campo da inteligência, ainda terão: Noções de Inteligência de Segurança Pública, Contra-Inteligência, Eficácia da Inteligência no Combate a Crimes Complexos e Conceitos de Operações de Inteligência. A partir do terceiro dia, começam as aulas práticas, com foco no uso das técnicas de operações de inteligência dentro de uma investigação.

O Serviço de Inteligência é uma atividade especializada, de caráter sigiloso, permanentemente exercida com o objetivo de produzir conhecimentos de interesse do cliente/usuário/consumidor e apresenta vários princípios, entre eles, a oportunidade, a cooperação e a antecipação. No combate ao crime organizado, é muito mais com atividades de inteligência do que com grandes operações ostensivas que se consegue identificar esquemas ilícitos e desbaratar quadrilhas.

O diretor geral da Polícia Judiciária Civil, José Lindomar Costa, disse que a polícia precisa acompanhar a evolução das quadrilha para combate-las. “O serviço de inteligência é um dos recursos indispensáveis na investigação de crimes hediondos e de alta complexidade. É com esse recurso que a polícia já desbaratou várias organizações criminosas que agiam no Estado”.
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