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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Presa por mandar executar padrasto também planejou morte de enteada para ‘herdar’ casa

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Reprodução

Presa por mandar executar padrasto também planejou morte de enteada para ‘herdar’ casa
Andreia Paula de Carli, 36 anos, presa na manhã desta segunda-feira (22), no bairro Residencial Paiaguas, em Cuiabá, acusada de ser a mandante do assassinato do vendedor de salgados, Nivaldo Francisco de Araújo, 58 anos, em 8 de agosto de 2017, no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, também estava planejando matar a própria enteada. O motivo dos dois crimes era o mesmo: herdar as casa das vítimas.


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A acusada era enteada do vendedor de salgados que foi encontrado em sua residência, com perfurações de disparo de arma de fogo nas costas. Por volta das 05h44, do dia 8 de agosto de 2017, uma pessoa chegou a casa e pediu alguns salgados. No momento que a vítima entregou e virou-se, foi alvejada nas costas, com cerca de 5 disparos. Em seguida, o  homem que estava em uma motocicleta fugiu.
 
Ainda sem conseguir ficar com a residência do padrasto, a mulher não se contentou e começou a ameaçar a própria enteada, filha do marido que foi morto em 2014. O motivo seria o mesmo: ficar com a casa, uma vez que não conseguiu a casa do padrasto e agora pretendia tomar a residência que o marido falecido deixou para a filha.
 
“Ela é a principal suspeita. A motivação seria porque ela tinha interesse na casa do padrasto. Ela fez ameaças, chegou a dizer, mandou cartas. Ela falou para alguns parentes que ele tinha que morrer. Após isso, ela usou o mesmo ‘modus operandis’ com a enteada. Mandou bilhete dizendo que iria matá-la. Recentemente chegou a persegui-lá mostrando uma arma. A enteada conseguiu despistar e registrou boletim de ocorrência”, explicou a delegada Ana Cristina Feldner, responsável pela investigação.
 
Para a delegada, a prisão da suspeita trata-se de uma ação repressiva, para  elucidação do caso do salgadeiro, mas também é um trabalho preventivo, que evitou o cometimento de mais um homicídio: “Teve a participação de toda a delegacia. Foi um caso de bastante investigação porque não tínhamos o endereço, nenhuma informação, nem mesmo os familiares sabiam onde ela morava. Foi preciso fazer um trabalho primoroso de investigação para descobrir onde estava”, afirmou.
 
A suspeita presta interrogatório nesta tarde, após será submetida a exame de corpo delito e encaminhada a penitenciaria feminina, Ana Maria do Couto May, para cumprimento da prisão temporária de 30 dias, que poderá ser renovada por mais 30 dias ou convertida em preventiva a qualquer a momento. “As investigações continuam para elucidar a autoria do executor”, finalizou a delegada.
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