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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Guarda o quê?

Na Arena Pantanal, além do time de coração, é preciso torcer também para que não chova

Foto: Rose Hendges da Cruz / Divulgação

Torcida do Operário de Várzea Grande manteve animação, mesmo com o tempo

Torcida do Operário de Várzea Grande manteve animação, mesmo com o tempo

O Dicionário Aurélio Buarque de Holanda define guarda-chuva de forma bem simples: “objeto portátil, de tamanho variável, com armação flexível, coberta de tecido impermeável, que protege da chuva ou do sol quando aberto; sombrinha”. Para os responsáveis pela segurança dos jogos da Arena Pantanal, em Cuiabá, o objeto é para ficar guardado. Destaque para a falta de bom senso de quem controla o acesso ao local, porque, para eles, lamentavelmente vale apenas o primeiro nome: “guarda”. E o torcedor que se aventurar a frequentar o templo do futebol de Mato Grosso para assistir a jogos, em dias de chuva, se vê obrigado a deixar o objeto guardado, após ultrapassar a roleta de entrada. E nem cabe a suposta alegação de tratar-se de “questão de segurança”, pois menos de 500 espectadores espalhados num palco construído para 44 mil, exigiria fôlego de maratonista queniano para provocar um hipotético confronto de guarda-chuvas. É provável que ninguém tenha avisado à Federação Mato-Grossense de Futebol (FMT), aos clubes da Grande Cuiabá, à Polícia Militar e aos demais responsáveis pela segurança, duas situações básicas:


1) a Arena Pantanal não possui cobertura total, no teto, e, portanto, molha quem está dentro;

2) guarda-chuva é para se defender, mesmo que parcialmente, quando o precioso líquido cai do céu, fato comum em Cuiabá sempre que existe o choque de correntes de ar quente e fria.    

Além da falta de espetáculos à altura na Arena Pantanal, transporte precário e outras mazelas, certamente o descaso com que organizadores tratam (ou maltratam) os poucos torcedores teimosos que insistem em pagar ingresso, sem dúvida, contribruem para o baixo comparecimento de público. E, por favor: que os operadores da segurança sejam treinados para ter bom senso na execução das ordens, já que a torcida de Mato Grosso é composta por cidadãos de bem (99,9%) e não bandidos. Fica a sugestão. 

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