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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Vale do Araguaia

Vinte e três pessoas são presas por tráfico de entorpecentes

Foto: Reprodução

Vinte e três pessoas são presas por tráfico de entorpecentes
Vinte e três pessoas foram presas na manhã de hoje (18) na Operação “Entre Rios”, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil, em Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), para combater o tráfico de drogas. Ao todo foram expedidos 28 mandados de prisão temporária e preventiva, decretados pela 2ª Vara Criminal do município.


As ordens foram cumpridas nas cidades de Barra do Garças, em Mato Grosso, e em Aragarças e Jussara, em Goiás. As investigações iniciaram há quatro meses a partir da prisão de um rapaz com meio quilo de maconha.

A Delegacia Municipal de Barra do Garças com apoio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), iniciou o monitoramento e chegou a descoberta de uma rede de tráfico de drogas, montada para abastecer de drogas toda a região Araguaia e alguns municípios de Goiás. Três dos mandados foram cumpridos contra traficantes que já estavam presos, mas prestes a deixarem a cadeia.

No comando do esquema estão Rodney Rodrigues dos Santos, 31 anos, preso no fim de 2008, em Barra do Garças, e recolhido na Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, e Maurício Martins de Oliveira, que cumpre pena na cadeia pública do município. Os dois articulavam o tráfico por meio do uso de celular. Na cadeia pública de Barra do Garças, Maurício Martins, contava com o apoio de um agente prisional, também preso na operação. Um presidente de bairro foi preso por dar apoio à quadrilha.

“São pessoas de alta periculosidade que estavam no tráfico há bastante tempo”, disse o delegado Adilson Gonçalves de Macedo, que preside as investigações. Conforme o delegado, Rodney e Maurício, chegaram a articular um atentado contra o diretor da Cadeia pública de Barra do Garças, porque ele estava intensificando as revistas no interior da cadeia.

O comércio de drogas na Região era feito a partir da compra de pequenas quantidades, em média 3 quilos, trazidas 3 a 4 vezes por semana da região de fronteira por pessoas geralmente contratadas em Cuiabá. Era uma estratégia para que caso a polícia os prendessem, a quadrilha tivesse pouco prejuízo, o que não se dá em grandes carregamentos. A maconha era comprada na capital.


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