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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PORQUE VOTOU

“Contas de 2016 estavam parecendo filho de égua”, compara Wilson para justificar aprovação ágil

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

“Contas de 2016 estavam parecendo filho de égua”, compara Wilson para justificar aprovação ágil
A contabilidade de 2016 da gestão do governador José Pedro Taques (PSDB) foi aprovada pela Comissão de Fiscalização da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa após 288 dias de tramitação e não em nove minutos. A explicação partiu do presidente da Comissão de Fiscalização, deputado Wilson Santos (PSDB), ao revelar que cumpriu o Regimento Interno e que isso será mostrado para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

 
A aprovação das contas é contestada pelo deputado estadual Zeca Viana (PDT), em ação no Poder Judiciário, por causa de 19 irregularidades, sendo uma considerada gravíssima. O processo é relatado pela desembargadora Maria Erotides Kneip Baranjak, do TJ, que deu prazo de 24 horas para Wilson e ao presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), apresentarem respostas aos questionamentos formulados nos autos.

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Wilson Santos crê que a desembargadora Maria Erotides compreenderá a situação. “As contas de 2016 chegaram à Assembleia Legislativa em 4 de julho de 2017. Só foram votadas 288 dias depois de protocolizadas, desrespeitando todos os prazos do Regimento Interno. Já deveria ter sido apreciada na comissão e no plenário e na Assembleia”, observou ele, em entrevista à Rádio Vila Real FM, nesta terça-feira (24).
 
O presidente da Comissão de Fiscalização da Execução Orçamentária comparou a tramitação ao tempo de gestação de uma égua – 11 meses – ou aos oito anos de obras do Terminal Turístico de Salgadeira. “O que queriam? Queriam que ficasse como as obras da Salgadeira? Uma gestação [de mulher] dura 270 dias. A Assembleia apreciando as contas de 2016, em 2017-18 virou parto. Aliás, as contas de Pedro Taques já pariram. Parecendo filho de égua, que leva 11 meses”, comparou Wilson Santos, defendendo que agiu corretamente, embasado no Regimento Interno.
 
Wilson Santos observou que, ao contrário do questionamento de Zeca Viana, a Assembleia Legislativa está discutindo contas de 2016 desde julho do ano passado. “Temos de colocar os pingos nos is. A votação em plenário está com o deputado Botelho para apreciar e colocar em pauta”, definiu ele, que foi líder do governo Taques e secretário de Estado das Cidades (Secid).
 
Eduardo Botelho solicitou um parecer da Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa sobre o tema. O procurador geral Grhegory Paiva Pires Moreira Maia, da AL MT, ainda analisa o caso e necessita de prazo para a elaboração do parecer solicitado pela Mesa Diretora.
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