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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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"Eu gosto muito de ganhar", explica Jayme sobre manter diálogo com Taques e oposição

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

O ex-governador Jayme Campos (DEM) costuma dizer que política se faz gastando saliva e, no que depender de sua vontade, é assim que as articulações para as eleições deste ano serão conduzidas: com muito diálogo. Mantendo conversas com absolutamente todos os possíveis candidatos ao Governo do Estado, Jayme afirmou que “gosta muito de ganhar” e que, por isso, só irá anunciar definitivamente seu apoio, ou provável candidatura, quando o cenário estiver mais delineado, conforme as futuras pesquisas apontarem.


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“Não vamos tomar nenhuma decisão de forma intempestiva. Vamos fazer mais uma três pesquisas, analisar os cenários, para saber de fato qual o jogo e qual o time que tem que ser escalado para jogar. Até mais ou menos o dia 05 de junho encerramos as pesquisas, aí sim vamos tomar um rumo. Política não tem um partido, tem ganhador e perdedor. E eu, particularmente, gosto muito de ganhar”, disse Jayme, nesta quinta-feira (26).

De acordo com o ex-governador, somente nas últimas duas semanas ele esteve reunido com o ex-prefeito de Sorriso Dilceu Rossato (PSL), com o senador Wellington Fagundes (PR) e com o governador Pedro Taques (PSDB), com quem ele ainda não descarta uma aliança, embora membros de seu partido tenham assinado um manifesto contra um possível projeto de reeleição.

“Eu posso ate concordar [com o manifesto], mas não posso afirmar sobre um assunto que eu não participei. Quem participou foi o Fábio, o Julio e o Mauro. O Fábio entendeu por bem não assinar e eu achei louvável a iniciativa dele, até porque ele tinha que trazer isso para dentro do partido para ser discutido. Ele não poderia se manifestar enquanto presidente do partido sem ouvir seus demais companheiros. Achei bacana a atitude dele, é assim que se faz política. Mas, falar da carta, quem sou eu para falar. Quem tem que falar sobre ela é a população e quem assinou”, considerou.

O documento, intitulado “Porque não apoiaremos a reeleição de Pedro Taques”, foi divulgado em primeira mão pelo Olhar Direto na tarde da última terca-feira (24) e é assinado por mais de 30 lideranças políticas como o ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), Mauro Mendes (DEM), ex prefeito de Cuiabá e ex coordenador de campanha de 2014, Otaviano Pivetta (PDT), ex prefeito de Lucas do Rio Verde e ex coordenador geral da campanha de 2014, Júlio Campos (DEM), ex-governador e apoiador da campanha de 2014, a ex-secretária do Gabinete de Combate à Corrupção Adriana Vandoni e Aldo Locateli, apoiador e financiador das campanhas de 2010 e 2014.

A rejeição a Pedro Taques é justificada por tópicos que incluem caos na Saúde, não cumprimento de promessas de campanha, ineficiência na gestão, mentiras, problemas financeiros do Estado e escândalos e indícios de corrupção.

“Independente da minha vontade, do meu sentimento, eu não vou atropelar o projeto político de ninguém. Quem come quente queima a língua. Eu não tomo decisão isoladamente, é o partido que me guia. Aliás, quem me guia primeiro é Deus, segundo o povo e, depois, o meu partido. Essa é a escala de valor da minha alma”, pontuou Jayme Campos.
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