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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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MUITA CALMA

Após excesso de ausências e "bronca" de Botelho, Wilson nega pressa para aprovar FEEF e contas de Taques

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Após excesso de ausências e
Mesmo após o “puxão de orelha” do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), na semana passada, o líder do Governo do Estado, deputado Wilson Santos (PSDB), avaliou que não há pressa em votar as pautas consideradas cruciais para o Executivo, como o Fundo Estadual de Estabilização Fiscal (FEEF) e as contas do governador Pedro Taques (PSDB), ainda do exercício de 2016. Preocupa a proximidade do período eleitoral, que deve esvaziar o Legislativo, além das constantes faltas dos parlamentares nas sessões. Mas, para Wilson Santos, as proposituras ainda obedecem o prazo normal.


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“Com relação ao FEEF, ele ainda não foi aprovado nem nas Comissões, precisa passar primeiro por lá para vir ao Plenário. Com relação às contas do exercício de 2016, estas já foram aprovadas na Comissão de Fiscalização e encontram-se na mesa cumprindo pauta. Então nós só poderemos discutir e votar as contas 2016 depois que cumprir cinco sessões ordinárias de pauta e hoje é apenas a segunda sessão”, disse Wilson Santos, na última semana.

A declaração do líder foi dada um dia após a sessão em que os deputados finalmente votaram os vetos que estavam travando a pauta há meses, mas que não eram analisados por falta de quórum. Durante a sessão, com aproximadamente sete deputados em Plenário, Botelho recriminou a “falta de compromisso” dos colegas e os chamou nominalmente, conforme já vinha fazendo há algumas semanas, para que pudesse atingir o número suficiente de deputado e iniciar a votação. Para que haja votação de vetos é necessária a presença de pelo menos 13 deputados em Plenário.

Desde o dia 01 de maio, quando Botelho decretou 11 dias de “folga” em função do feriado do Dia do Trabalhador, o Legislativo não conseguia reunir quórum para limpar a pauta de vetos. Na semana passada, Botelho determinou que fossem realizadas sessões duplicadas para compensar o “feriadão” do Legislativo. Mas, na quarta-feira (09), a Casa foi surpreendida pela ‘Operação Bônus’, que prendeu Mauro Savi e envolve, ainda, o próprio Botelho. A operação, que investiga suposto esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso, teria sido responsável pelo esvaziamento do Legislativo.

Esta semana, quando se esperava que o “clima” estivesse mais ameno no Legislativo e as atividades voltassem a caminhar normalmente, o Ministério Público ofereceu denúncia contra sete deputados da atual legislatura e a Assembleia voltou a ficar vazia. Wilson Santos, que faz parte do grupo de denunciados, disse que a denúncia é uma “perseguição política” do MPE e afirmou que irá exigir retratação.
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