A novela envolvendo a abertura do voo internacional entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, ainda parece estar longe de ter fim. O Governo Federal publicou, no Diário Oficial da União (DOU), as frequências entre as duas cidades. Porém, ainda são aguardadas as autorizações das autoridades bolivianas e a internalização do Aeroporto Internacional Marechal Rondon.

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Ao Olhar Direto, a assessoria de imprensa da Azul Linhas Aéreas informou que “a publicação das frequências dos voos da Azul entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra são sim um passo para o início da operação, porém a companhia ainda aguarda a autorização das autoridades bolivianas e a internalização do aeroporto de Cuiabá”.
 
Em janeiro deste ano, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) aumentou a capacidade de carga para até 200 passageiros por hora no aeroporto de Cuiabá. Com isto, o Executivo agora estuda possibilidade de que a capital mato-grossense tenha ligação direta com outros destinos na América do Sul. Paraguai e Colômbia estariam na frente nesta ‘disputa’.
 
Outro local que está nesta lista de estudo é Assunção, no Paraguai. Em setembro do ano passado, o governador Pedro Taques (PSDB) disse que deseja ter uma ligação da capital mato-grossense com a cidade: “A nossa intenção é buscar o voo entre Cuiabá e Assunção, no Paraguai, que tem duração de aproximadamente 1h30. Quer dizer, nós estamos estrategicamente bem posicionados e este modal com certeza nos fará crescer ainda mais”.
 
Santa Cruz de la Sierra é maior e mais populosa cidade da Bolívia, com 1,7 milhão de habitantes, além de ser a mais importante do Departamento de Santa Cruz. Motor econômico do país, Santa Cruz de la Sierra é um polo petroquímico, com foco na produção e exportação de gás natural. A cidade também é conhecida por sua tradição gastronômica.
 
Cáceres e Tangará da Serra
 
A assessoria de imprensa da Azul Linhas Aéreas também ressaltou que “sobre as cidades de Cáceres e Tangará da Serra, a Azul confirma que esses destinos estão na lista de potenciais bases de operação para os próximos anos, mas esclarece que não há tratativas para o início dos voos, até o momento”.