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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Suspeito de matar jovem e jogar corpo em córrego é preso em Várzea Grande

Foto: Divulgação

Suspeito de matar jovem e jogar corpo em córrego é preso em Várzea Grande
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu nesta quarta-feira (20), Marcelo de Oliveira da Silva, de 19 anos, acusado de matar a jovem Debora Pereira da Silva, de 17 anos, em fevereiro deste ano. A jovem foi encontrada nua, em um córrego no bairro Três bairros, em Cuiabá.


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Ao Olhar Direto a delegada, que conduz as investigações, Alana Cardoso disse Marcelo teve o mandado de prisão cumprido em um assentamento nas proximidades do bairro Altos da Glória, em Várzea Grande. Ele estava morando em um “barraco”, e já com outra mulher.

Ele foi conduzido à Delegacia para poder ser ouvido pela autoridade policial.O suspeito já está indiciado e denunciado pelo Ministério Público. Agora ele responde processo criminal por feminicídio.

A delegada Alana Cardoso detalhou as investigações que levaram a confirmação da autoria do crime de feminicídio. ““Ficou demonstrado nos autos que eles já tinham terminado o relacionado e ela  voltado para a casa dos pais. Os autos demonstram que eles tinham um relacionamento bastante conturbado. Ela se encontrou com ele no domingo, teve discussão, teve ameaças e foram presenciados por amigos dela. Ela foi vista pela última vez pela família ainda em casa. Mas foi vista na madrugada de segunda-feira na rua. Isso deduz que ela foi se encontrar com Marcelo e por alguma razão foi morta por asfixia e encontrada nua no córrego”, explicou.
 
De acordo com a Polícia Militar, no dia seis de fevereiro uma equipe foi acionada por volta das 14 horas por populares que disseram ter encontrado o corpo de uma jovem boiando em um córrego no bairro Três Barras. Os militares foram ao local e encontraram o corpo.
 
A Polícia Civil foi então acionada e investigadores da DHPP foram enviados ao local para fazer as apurações. De acordo com o boletim de ocorrências, Debora estaria desaparecida desde a madrugada do dia anterior.

Na época, a mãe da jovem afirmou que o ex-namorado de sua filha já havia dito a ela que mataria a garota. De acordo com a mãe, Débora tinha abandonado os estudos por causa do namorado. Rita disse que a jovem iria retornar à escola este ano e já estava prestes a fazer a matrícula. 

"Mas é na Justiça mesmo que eu estou confiando, a Justiça da terra e a Justiça divina. É em Deus que eu estou confiando, Deus vai me ajudar, vai me levantar e eu vou marchar para a igreja. E Deus vai levar esta pessoa que matou ela para a igreja, vai ser uma nova vida, para não fazer mais nenhuma mãe chorar, nenhuma mãe sofrer, vai se arrepender de tudo o que fez, porque o poder de Deus é grande”, disse.

Assassinatos de mulheres

Em 2018, a Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) registrou sete assassinatos de mulheres, sendo seis com autores presos, e um com autoria identificada no inquérito policial.

Os assassinatos de mulheres marcados pela condição de gênero passaram a ser enquadrados com a Lei 13.104/2015, que atribuiu punição especial pelo fato do homicídio ser praticado contra mulheres pela condição do sexo feminino. Foi acrescentado o inciso VI (Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino) ao  § 2º do art. 121 do Código Penal. No § 2º- considera-se que há “razões de condição de sexo feminino” quando o crime envolve: I - violência doméstica e familiar; II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
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