Um dos líderes do PSD em Mato Grosso, o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga entregou o cargo de presidente do Conselho de Ética do partido na última semana, alegando que seu posicionamento e coerência podem trazer problemas futuros à sigla.

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Fraga assumiu o cargo no dia da eleição do partido no mês de mês de maio. Em sua posse, ele destacou que pretendia tomar duras decisões em relação aos membros do PSD que não seguirem as determinações partidárias.

O PSD, partido que é liderado pelo ex-vice-governador Carlos Fávaro rompeu parcialmente com o governador Pedro Taques. Enquanto um grupo deseja não seguir apoiando a atual gestão, outro que inclui os cinco deputados estaduais da sigla manifestam publicamente o apoio à Taques.

De acordo com Neurilan, a sua permanência no cargo poderia no futuro trazer transtorno ao partido e a candidatura de Carlos Fávaro para o Senado.

“Preferi renunciar o cargo de presidente do conselho d ética por conta de compromissos dentro da AMM e também pela minha posição de coerência. Se caso eu abrisse um processo de investigação contra membros do partido por infidelidade partidária, não teria meia volta , iria até o fim e isso pode atrapalhar os planos do presidente Carlos Favaro e assim eu evito criar problemas pra nenhum infiéis com o partido”, disse o presidente da AMM em um grupo de WhatApp.

O ex-prefeito de Nortelândia também declarou o seu apoio a candidatura do senador Wellington Fagundes ao governo e voltou a criticar a gestão de Pedro Taques.

“Tenho defendido a coligação na base do senador Welington, pois desde algum tempo era o único que vinha trabalhando pra ser candidato de oposição ao governo do estado. Não concordo com a gestão do atual governador, pois foi permeada de erros, de mal gestão, de falta de planejamento , arrogância , etc . É que sempre defendi que o partido teria que sair da base do atual governo no projeto de reeleição , tese essa aprovada pela maioria dos membros dos diretórios do PSD”, finalizou.