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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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"Gostaria de entregar o governo para alguém melhor que eu", diz Taques sobre Sachetti ser vice

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

O governador Pedro Taques (PSDB) pode ser um dos maiores beneficiados da crise vivida no grupo de Mauro Mendes (DEM), que está à duras penas tentando encaixar os pré-candidatos ao Senado Carlos Fávaro (PSD) e Adilton Sachetti (PRB) no chapa democrata. Nesta terça-feira (17), Taques aproveitou um almoço com jornalistas para cobrir Sachetti de elogios, destacar que não há espaço para ele no grupo de Mendes e prenunciar que, caso ele aceite o convite para ser seu vice, entregaria o comando do Paiaguás para o deputado.


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“Sachetti foi meu coordenador de campanha, tem uma personalidade parecida com a minha. Ele nunca foi desleal comigo. Eu tive uma conversa sábado com o Sachetti, o Pagot tava na conversa, Nilson Leitão também estava. O irmão dele [do Sachetti], o Moisés, também estava lá. Conversamos sobre política, mostrei os números do Estado. Eu falei para ele: ‘Sachetti, em eu sendo candidato, você quer vir para o lado de cá?’. Lá [no grupo de Mendes] não tem vaga”, disse o governador, ao ser questionado sobre sua relação com o deputado.

“Sachetti é um homem bem-vindo, porque ele é um homem sério e eu gosto muito dele. São possibilidades. Eu gostaria de entregar um dia o meu Governo para alguém melhor que eu, Sachetti pode ser essa pessoa”, acrescentou o governador, que disse ainda ter uma nova reunião marcada para esta semana com Sachetti, para tratar justamente da possível aliança.

Taques ponderou, no entanto, que Sachetti lhe adiantou não ter pretensões, ao menos por enquanto, de deixar o grupo de Mauro Mendes. Conforme adiantou o Olhar Direto, o deputado garantiu que só deixa a atual coligação depois que todas as possibilidades de aliança estiverem esgotadas. Procurado pela reportagem nesta terça-feira, Sachetti disse que por ora não irá se pronunciar sobre o assunto.  

“Eu gosto muito do Sachetti e ele gosta muito de mim, só que nós tivemos divergências políticas, aí ele entende que o Governo não avançou tanto como deveria, é absolutamente legitimo isso. Mas não é só isso. O Sachetti falou que estava conversando com o pessoal do Mauro, que tem um compromisso para lá e nós ficamos de conversar novamente esta semana”, afirmou o governador.
 
 
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