Presa na última semana por supostamente sequestrar um recém-nascido, Patrícia Severino da Silva foi denunciada na segunda-feira (23), por três pessoas, que teriam adquirido passagens aéreas por rede social, mas logo após veículação de sua prisão, teriam descoberto que "ela seria uma criminosa".
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Consta no boletim de ocorrência, que duas mulheres e um homem foram até a 1º Delegacia de Polícia para relatar que teriam adquirido passagens aéreas com Patrícia. O contato entre vítimas e suspeitos teria sido feito através das redes sociais. O pagamento teria sido realizado em permuta, e as vítimas dariam eletrodomésticos em troca das passagens.
No entanto, Patrícia só teria emitido recibos registrados em cartório e os comunicantes estariam preocupados, já que viram através da mídia que ela teria sido presa por sequestro. As vítimas ainda procuraram o marido de Patrícia, mas ele teria dito que não saberia dos acordos firmados por sua esposa.
As passagens seriam usufruídas em Agosto, e as vítimas relataram estar apreensivas, pois não sabiam se iriam conseguir fazer uso. Ainda de acordo com a ocorrência, as vítimas compraram as passagens, mas não sabiam que Patrícia "seria uma criminosa".
O caso deverá ser investigado.
Prisão
Patrícia foi presa pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP). Ela estava com uma recém-nascida de 15 dias, que havia sido subtraída de sua mãe na cidade de Santa Rita do Sapucaí, Minas Gerais. A mulher foi presa na rodoviária de Cuiabá na noite de sexta-feira, 20 de julho.
De acordo com a Polícia mineira, a mãe do bebê, do sexo feminino, procurou a polícia para informar que a suspeita tinha levado a menina de dentro de sua residência. Ao identificarem a suspeita, os policiais de Minas Gerais constataram que ela (Patrícia) já havia sido presa no Estado de Rondônia por outro fato semelhante, e que desta vez, fugiu para Cuiabá com a bebê.
Em depoimento, Patrícia alegou que a mãe da menina da criança teria dado a filha por não ter condições de sustentá-la. Disse ainda que ela e seu marido iriam cuidar da criança. A recém-nascida foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar de Cuiabá. Os fatos foram comunicados ao Ministério Público e Juizado da Infância e Juventude da capital.