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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Policial flagrado agredindo idoso em banco pede perdão e relata 'sobrecarga' no trabalho; veja vídeo

Foto: Reprodução / Vídeo

Policial flagrado agredindo idoso em banco pede perdão e relata 'sobrecarga' no trabalho;  veja vídeo
O investigador da Polícia Civil Ailton Afonso Batista, flagrado agredindo o aposentado Vitalino Xavier Santos, de 91 anos, em uma agência bancária de Cuiabá, na última sexta-feira (27), se manifestou por meio de nota nesta segunda-feira (30) e pediu perdão à vítima, seus familiares, à comunidade mato-grossense e à sua própria família.


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“Eu estou convencido de que deveria ter agido com a razão, em vez de me deixar levar pela emoção, pois é esta a postura que se espera de um policial civil com 51 anos de idade”, disse.

O investigador ainda justificou que desempenha uma função de sobrecarga de serviço e que trabalha sob pressão. “Antes de ser policial civil, eu também sou um ser humano sujeito a erros como qualquer outra pessoa. E eu estou ciente do meu erro, e preparado para responder pelo que fiz”.

Ailton vai responder administrativamente perante a corregedoria e na esfera civil e criminal. A nota foi publicada pela Diretoria do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de Mato Grosso (Sinpol-MT).

Leia a íntegra:

RETRATAÇÃO

A respeito de um incidente em que eu abordo de forma agressiva um cidadão no interior de uma agência bancária, amplamente divulgado nas redes sociais, eu peço PERDÃO à vítima e seus familiares, à minha família  e à comunidade mato grossense por cometer tal insensatez.

Eu estou convencido de que deveria ter agido com a razão, em vez de me deixar levar pela emoção, pois é esta a postura que se espera de um policial civil com 51 anos de idade.

É preciso lembrar, também, que o desempenho da função policial sofre uma sobrecarga de serviço que significa trabalhar sob pressão, principalmente em um momento em que os policiais são vítimas de tamanha violência em nosso país. Porém, nada justifica a minha falha.

Contudo, antes de ser policial civil, eu também sou um ser humano sujeito a erros como qualquer outra pessoa. E eu estou ciente do meu erro, e preparado para responder pelo que fiz.

E devo admitir, por último, que eu e meus familiares temos sofrido demais com esse episódio. Mas tenho, também, aprendido muito com ele. Hoje, definitivamente, eu não agiria daquela forma, e peço DESCULPAS a todos.

Cuiabá, 30 de julho de 2018

AILTON AFONSO BATISTA

Investigador da Polícia Civil


Veja o vídeo:

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