Lançado como candidato à vice-governador na chapa de Pedro Taques (PSDB), o produtor rural Rui Prado (PSDB) declarou confiar que o governador não tem envolvimento no caso dos grampos clandestinos que ocorreram em sua gestão, avaliando que a questão não é um assunto político e deve ser tratada apenas na esfera jurídica.

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“Questões jurídicas têm que ser tratadas no ambiente jurídico. Eu acredito na honestidade e na integridade do governador Pedro Taques, senão não estaria fazendo parte desta chapa”, disse o candidato, que teve seu nome oficializado na chapa durante a convenção do PSDB, ocorrida no último dia 5.

Na madrugada do dia 28 de julho, o cabo da Polícia Militar Gerson Correa Junior, em depoimento á 11ª Vara Militar, declarou que o governador Pedro Taques, e o ex-secretario da Casa Civil, Paulo Taques foram os mandantes no caso das escutas clandestinas, que ficou conhecido no país todo como ‘grampolândia pantaneira’.

Em nota, o Governo do Estado informou que o governador Pedro Taques determinou a apuração de todos os fatos relacionados a escutas telefônicas clandestinas, assim que chegou ao conhecimento dele no ano de 2015.

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, Taques, solicitou ao Superior Tribunal de Justiça para que ele próprio fosse investigado neste caso, para comprovar, perante a justiça que não teve envolvimento nos fatos narrados por terceiros.

Nesta semana, o vice-líder do governo, na Assembleia Legislativa, Wilson Santos (PSDB) e a deputada Janaina Riva (MDB) protocolaram pedidos de CPI para investigar o caso.

A emedebista já havia declarado públicamente que pretendia apresentar a proposta no plenário e que estava recolhendo assinaturas para abertura da CPI, mas acabou sendo surpreendida com o pedido de Santos para investigar o mesmo caso.

Para a parlamentar, o tucano tenta fazer uma manobra para livrar Taques de uma investigação rígida.