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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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MORTO POR COLEGA

​Cinco meses após reconstituição de morte, Politec pede ao MP prorrogação de prazo para conclusão de laudo

Foto: Só Notícias / Reprodução

​Cinco meses após reconstituição de morte, Politec pede ao MP prorrogação de prazo para conclusão de laudo
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) da Regional de Sinop, responsável pela realização dos laudos do inquérito que apura as circunstâncias da morte do tenente Carlos Henrique Scheifer, pediu ao Ministério Público a prorrogação do prazo para a conclusão de um dos laudos. A Corregedoria da Polícia Militar, que faz as investigações, afirmou que as apurações estão em andamento, mas aguardam a conclusão do laudo.

 
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Em março deste ano foi realizada uma reprodução simulada do caso da operação em que morreu o tenente Scheifer, no distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo (a 695 km de Cuiabá). Segundo a Politec, três laudos foram feitos, sendo que um sobre a morte dos bandidos perseguidos na operação e outro sobre a morte de Scheifer já foram concluídos.

No entanto, o laudo sobre a operação em sim ainda não está pronto e a Politec pediu ao MP a prorrogação do prazo de entrega. Outros três laudos também já haviam sido realizados e destes um foi de laboratório e dois de balísticas, sendo que um dos de balística apontou que o projétil que matou Scheifer saiu da arma de um colega.

A Corregedoria da Polícia Militar, que apura o caso, afirmou que o processo do caso Scheifer está em andamento, mas aguarda o laudo da Politec, que segundo a assessoria da PM, o prazo solicitado para elaboração é de 60 dias.
 
O caso
 
O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá) no dia 13 de maio de 2017. A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
 
 A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha que perseguiam na operação. No entanto, em agosto de 2017 o corregedor-geral da Polícia Militar na época, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou ao Olhar Direto que o tal confronto foi inventado e o tenente morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento. Por causa disso ele sugeriu novas diligências.
 
Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. O Ministério Público e a 11ª Vara Militar também analisaram o inquérito e concordaram com a realização de novas diligências.

O cabo da Polícia Militar Lucélio Gomes Jacinto, responsável pelo disparo que matou Scheifer, afirmou que o caso foi uma fatalidade e que nunca passou por alguma situação parecida antes.

“Posso falar que foi uma fatalidade, ele era um irmão de farda, tudo que eu pude fazer ali no momento eu fiz, não posso ter minha carreira destruída por causa disso, você pode ver meu histórico, sempre fui correto, tenho 13 anos de polícia, não tem nenhuma outra denúncia contra mim”.
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