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Entrevista na Fiemt

Mauro afirma que dívida de Taques com os Poderes está próxima de R$ 1 bilhão e fala em "casa bagunçada"

17 Set 2018 - 12:20

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mauro afirma que dívida de Taques com os Poderes está próxima de R$ 1 bilhão e fala em
O candidato ao governo do Estado, Mauro Mendes (DEM), aproveitou a sabatina desta segunda-feira (17), na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), para expor a situação do caixa do Executivo. Segundo ele, a dívida com os Poderes já estaria próxima de R$ 1 bilhão: “Se ele [Pedro Taques] diz que a casa está arrumada, eu não consigo entender então o que é uma casa bagunçada”, disparou.


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Durante a sabatina, Mauro disse que estava inclinado a não disputar mais nenhum cargo eletivo, mas após “ser chamado”, decidiu se aprofundar nas finanças do Estado antes de aceitar “o desafio desta campanha”. Reafirmou que está assustado com as condições de caixa do Governo, que não paga nenhuma das Prefeituras com as quais ele conversou com os gestores.
 
“Não há repasse sequer para atenção básica, está atrasado de oito a dez meses”, disse. O ex-prefeito acrescentou que, antes de chegar à sede da Fiemt, esteve reunido com magistrados, na Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), que lhe informaram que a dívida do Governo com os Poderes já beira R$ 1 bilhão.
  
“O grande problema é que o que se arrecada no mês, não paga as contas do mês. Isso está no balanço do Governo e está no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). (...) Se ele [Pedro Taques] diz que a casa está arrumada, eu não consigo entender então o que é uma casa bagunçada”, declarou Mauro Mendes.
 
Mendes disse ainda que a reorganização do Executivo deverá ser feita com a cooperação de todos: Poderes, servidores e demais setores organizados. Mas ponderou que Mato Grosso só irá contornar essa “crise” se criar um ambiente econômico propicio para novos negócios.
 
“Tem que ser gestor de verdade, não basta dar uma ordem e virar as costas depois. Precisa de foco, cobrança, gestão”, frisou. O ex-prefeito de Cuiabá disse também que o próximo governador do Estado precisa encarar o atual sistema público, propiciando a desburocratização. “Precisamos pensar em novas soluções para antigos problemas”.
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