Após exoneração do superintendente Hildevaldo Monteiro Fortes, publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (21), os atendimentos no Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) foram afetados, já que alguns médicos resolveram cruzar os braços em forma de protesto.

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Hildevaldo teria assumido o posto mediante assembleia e sua exoneração teria pego os médicos da unidade de surpresa. Por conta disso, os profissionais aderiram a um protesto pessoal e se recusam a atender os pacientes. Ainda não se sabe quais setores foram afetados, mas imagens mostram o local praticamente vazio. 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), afirmou que desde maio de 2018, quando a universidade recebeu informações de inconsistências administrativas envolvendo a gestão. A reitora e professora Myrian Serra, deu ciência dos fatos a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
 
Também houve uma reunião com o superintendente, para situá-lo sobre os acontecimentos. Na ocasião, a reitora ofereceu apoio de quadros da instituição para as rotinas administrativas de forma a tranquilizar a comunidade até que a situação fosse esclarecida.

Uma carta de apoio do Conselho Consultivo da unidade diz que os “profissionais não concordam que a gestão do hospital democraticamente eleita pelo pessoal interno seja sumariamente afastada, sem que seja provado ato ilícito”.

A unidade asseverou que o afastamento visa assegurar a continuidade dos levantamentos que estão sendo realizados pelos órgãos de controle. Um superintendente substituto deverá ser nomeado. O Hospital disse aguarda a nomeação do novo superintendente.
 
Outro lado 

A UFMT se posicionou sobre o ocorrido. Confira a nota da íntegra: 

Nota sobre o Hospital Universitário Júlio Müller
 
Por orientação dos órgãos de controle interno, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) solicitou à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) o afastamento de Hildevaldo Monteiro Fortes da superintendência do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM), publicada no Diário Oficial de hoje (21/09). O afastamento visa assegurar a continuidade dos levantamentos que estão sendo realizados pelos órgãos de controle.

Do ponto de vista administrativo, a medida também reforça o compromisso firmado com os servidores do HUJM, tanto os vinculados à UFMT quanto os da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, no sentido de assegurar o bom desempenho de suas funções e também o de identificar problemas e respectivas soluções, que permitam o pleno funcionamento do hospital.

Desde maio de 2018, quando a UFMT recebeu informações de inconsistências administrativas envolvendo a gestão do HUJM, a reitora, professora Myrian Serra, deu ciência dos fatos à alta gestão da EBSERH, por meio formal. Assim como se reuniu com o Superintendente do HUJM para situá-lo sobre os acontecimentos e ofereceu apoio de quadros da Instituição para as rotinas administrativas de forma a tranquilizar a comunidade até que a situação fosse esclarecida.

Estão sendo feitos encaminhamentos no sentido de nomear um substituto para a função.