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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Taques diz que Educação ocupa maior parte da máquina pública e alerta para "risco"

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Taques diz que Educação ocupa maior parte da máquina pública e alerta para
O enxugamento da máquina pública tem sido uma das pautas mais recorrentes nestas eleições, tanto por quem poderá deter o controle do Executivo, quanto por candidatos ao Legislativo que condenam a forma como o governador Pedro Taques (PSDB) geriu Mato Grosso nos últimos anos. Em sua defesa, o tucano alega que a maior fatia da folha salarial do Executivo é destinada à Educação, principalmente na contratação de professores, e fez um alerta para que a população não acredite em candidatos que prometem diminuir o tamanho do Estado.


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“Mato Grosso tem 70 mil servidores na ativa. Em algumas áreas nós precisamos de mais contratados. 40 mil desses profissionais são da educação, que tiveram 49% ganho real em 3 anos e meio. Aí dizem que eu errei. Em razão disso, mas não só isso, Mato Grosso hoje é o terceiro melhor salário do Brasil na Educação, e melhoramos e muito os indicadores. Dos 40 mil profissionais da educação, 22 mil são professores”, defendeu Pedro Taques, em entrevista à Rádio Jovem Pan FM, nesta segunda-feira (25).

O governador não esclareceu se os 70 mil servidores mencionados são exclusivamente contratos temporários, mas sua fala foi em resposta ao questionamento de uma ouvinte que o indagou sobre o número de comissionados na gestão. Segundo dados do Executivo, Mato Grosso possui atualmente, entre ativos e inativos, quase 100 mil servidores, com uma folha de pagamento em aproximadamente R$ 600 milhões.

O “alerta” de Pedro Taques é uma clara “alfinetada” em Mauro Mendes (DEM), que tem repetido em entrevistas que irá promover uma redução de pelo menos 30% no número de comissionados, além de cortar ao menos sete Secretarias e/ou órgãos e autarquias.

Conforme apurou a reportagem, com base em informações contidas no site do Governo, atualmente o Executivo estadual possui mais de 130 Secretarias – se somadas as adjuntas -, órgãos e autarquias.

“O servidor concursado é impossível demitir, a lei não permite. Um governador não pode tudo, ele tem que respeitar a lei, ele tem que respeita acordos. Não dá para abrir uma brigaida com servidor, não vou fazer isso. (...) Nós vamos cortar 30% dos cargos comissionados que são usados para indicação política, nós já até cravamos o número. E vamos tentar mais se for possível”, afirmou Mauro Mendes, no mês passado, também em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Taques rebateu. “O que nós fizemos? Um concurso, substituímos dois contratados por um efetivo. Algumas áreas não podemos realizar concurso sob pena de inviabilizarmos o serviço. Cuidado com quem diz que devemos diminuir o Estado, porque Mato Groso tem um déficit enorme. Nós ainda precisamos dos contratados e essa história de diminuir Estado tem que ser analisado com uma lupa. A solução é a emenda do teto, que estabelece limite de gastos, mas não só para o Executivo”.
 
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