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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Mendes afirma que valor pago em duodécimo não é “adequado” e defende redução

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Mendes afirma que valor pago em duodécimo não é “adequado” e defende redução
O candidato ao governo de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) avalia como “inadequados” à atual realidade econômica do Estado os atuais valores repassados pelo Executivo para a manutenção dos Poderes e órgãos autônomos. Em debate realizado na manhã desta quinta-feira (4) na rádio Centro América, o democrata afirmou que defende uma redução e que, caso eleito governador, cortará despesas na própria administração para poder dar exemplo e pautar o diálogo pela revisão de repasses.


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“Falta dinheiro no Executivo para comprar remédios, para pagar hospitais, a UTI de Rondonópolis, há poucos dias fechou 10 UTIs por falta de pagamento. Nós temos uma duríssima realidade no Estado, no Executivo, e sobra dinheiro em alguns Poderes porque em 2015 houve uma elevação muito grande”, criticou o democrata.
 
Mauro alega que MT é um dos Estados que mais repassa dinheiro aos poderes e órgãos autônomos no país e defende que o próximo governador debate essa redução. “Mato Grosso proporcionalmente é um dos estados que mais repassa dinheiro para os Poderes, para Assembleia, tribunais no Brasil. Isso tem um ranking de 2016 que mostra que Mato Grosso está no topo. Eu pretendo negociar, sim. Acho que o valor não é adequado”.
 
De acordo com o candidato, a sociedade tem que ser envolvida no sebate sobre a possível redução de repasses. “Nós temos que, com a verdade, fazer um debate muito honesto em Mato Grosso pra mostrar essa dura realidade que nós temos hoje no Estado e essa dura realidade mostra que para mudar ela, todo mundo vai ter que contribuir. Os poderes vão ter que contribuir, o Executivo e eu digo sempre que se for o governador, se for essa a vontade de Deus e da maioria do nosso povo, eu vou dar o exemplo. Vou cortar despesa, toda e qualquer tipo de despesa que puder ser cortada sem prejudicar o serviço que nós temos o dever de prestar ao cidadão. Dando o exemplo, vou ter moral pra chegar nos Poderes, para Assembleia Legislativa e já disse isso R$ 500 milhões para um quarteirão é muito dinheiro”.
 
Atualmente, o repasse para a Assembleia Legislativa beira meio bilhão de reais. O Tribunal de Justiça recebe cerca de R$ 1 bilhão; Tribunal de Contas, aproximadamente R$ 350 milhões; Ministério Público R$ 410 milhões e Defensoria Pública R$ 126 milhões. 
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