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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Taques atribui rejeição a falta de divulgação de trabalhos, mesmo tendo gasto R$ 200 mi em comunicação

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Taques atribui rejeição a falta de divulgação de trabalhos, mesmo tendo gasto R$ 200 mi em comunicação
Candidato a reeleição, o governador Pedro Taques (PSDB) minimizou o grande percentual de rejeição de sua candidatura avaliado em pesquisas e atribuiu o fato ao ‘pouco’ investimento que seu governo teve em comunicação. A análise foi feita pelo tucano no debate da Rádio Centro América, último antes da eleição, ocorrido na manhã desta quinta-feira (4). Vale lembrar, que sua administração gastou mais de R$ 200 milhões com o Gabinete de Comunicação em menos de quatro anos, segundo o portal transparência.


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Respondendo a uma pergunta sobre o tema feita pelo historiador e articulista político Alfredo da Mota Menezes, Taques disse que o percentual de sua rejeição já caiu bastante e que o cidadão está mudando o seu conceito assim que as realizações de sua administração vem sendo mostrada. Ele também afirmou que Mato Grosso gasta menos da metade de outros estados com publicidade.

“Esta famosa rejeição vem caindo assim que o cidadão toma conhecimento do que fizemos. Ela já esteve em patamares elevados, mas hoje ela está de 26 à 30%, o que é absolutamente normal para quem está no exercício do mandato. Isso é importante dizer por que nossa rejeição era a chamada administrativa, o que significa que as pessoas não sabiam o que fizemos. É por que a maioria dos estados investem 1,5% de sua receita da corrente líquida em comunicação, nós não investimos nem 0,5% da corrente líquida em razão da falta de dinheiro, priorizamos outras áreas e não a comunicação. Agora durante o prazo eleitoral estamos explicando”, explicou.

Apesar de Taques afirmar que sua administração não investiu tanto em publicidade e propaganda institucional, o portal transparência aponta que em três anos e nove meses houve um gasto de mais de R$ 200 milhões somente com seu Gabinete de Comunicação.

Em 2015, os gastos com o Gabinete foram de 45,3 milhões. No ano de 2016, houve uma queda para 44,4 milhões, porém em 2017, ano em que veio a tona o escândalo dos grampos clandestinos, o valor subiu para 73,8 milhões. Já em 2018, o governo já gastou R$ 37,5 milhões em nove meses.

O tucano também falou de seu isolamento político e aproveitou para alfinetar os seus ex-aliados, usando novamente a metáfora ‘cortou o leitinho’ para explicar a ida de muitos que o apoiava na eleição de 2014 para a oposição neste ano.  

“Sobre o isolamento político, graças a Deus eu tenho poucos partidos comigo, por que a experiência passada não me foi muito útil. Os partidos e alguns políticos que não estão comigo e estão com os outros candidatos, não queriam fazer uma administração como eu desejava. Eu não faço acordo político para ratear o estado. Por isso algumas pessoas pularam para o outro lado e é bom que assim seja, por que nós cortamos o leitinho de muita gente. Eles ficaram desgostosos, isto é fato. Mas nós estamos com o cidadão mais simples”, finalizou.
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