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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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a dança do sistema

Julio Campos aposta que, se eleito, Bolsonaro fará acordos necessários para governar

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Julio Campos aposta que, se eleito, Bolsonaro fará acordos necessários para governar
Com a experiência de quem já foi governador, senador da República e deputado federal, Júlio Campos (DEM) relembrou, ao votar neste domingo (07), os tempos em que atuou na Câmara dos Deputados ao lado do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em quem ele propõe voto. Campos defendeu que em um eventual 2º turno todo o Democratas deverá legitimar apoio ao seu ex-colega, em função do anti-petismo. E apesar da objeção de Bolsonaro às alianças políticas, um dos pontos centrais de seu discurso, o ex-governador de Mato Grosso garante que, se eleito, o capitão do Exército saberá costurar os acordos necessários para governar o país.


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“Eu fui colega do Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Ele tem aquele método dele, de atuação dele, mas o homem tem 27 anos de Congresso Nacional e sabe da importância de ter uma bancada majoritária, tanto na Câmara quanto no Senado. Ele não vai cometer o erro de não fazer as composições políticas, agregar valores e, no próprio segundo turno, ele já vai agregar muita base parlamentar de centro-direita”, afirmou.

Campos relembrou dos governos de Dilma Rousseff (PT) e de Fernando Collor (PTC), ambos impeachmados, e alertou para o risco de ocorrer o mesmo caso Bolsonaro não ceda ao pluripartidarismo.

“O que aconteceu que o Collor falhou e que a Dilma falhou, que foram impeachmados? Por causa que eles foram assim, agressivamente anti políticos e anti Congresso, e não tratavam bem os parlamentares. Com o Collor eu fui senador, naquela época, e com a Dilma fui deputado, e ambos eram extremamente difíceis, sem a mínima sensibilidade de acolher bem os congressistas”.

Embora tenha declarado voto em Bolsonaro publicamente, há algumas semanas, Campos ponderou que o Democratas, por enquanto, segue com Geraldo Alckimin (PSDB), por força da coligação. Para ele, ainda que o cabeça de sua chapa tenha engajado toda a sua campanha em rechaçar os discursos defendidos pelo candidato do PSL, não há que se falar em incoerência ao migrar apoio.

“O DEM, legalmente, oficialmente, apoiou a candidatura do Geraldo Alckmin, mas sabemos pelas pesquisas que a candidatura dele não vai decolar a altura de estar no segundo turno. E polarizou duas forças antagônicas. As pesquisas indicam que pode haver segundo turno entre Bolsonaro e Haddad, e eu acredito que o DEM, através da sua executiva nacional, vai liberar seus aliados para apoiar o Bolsonaro. É o que mais ideologicamente se afina conosco, porque é impossível o PT ter apoio do DEM. Somos anti PT”, asseverou.
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