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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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APÓS DELAÇÃO

Pedro Taques nega caixa 2 e esquemas revelados em delação de Alan Malouf

Foto: Rogério Florentino / OD

Pedro Taques nega caixa 2 e esquemas revelados em delação de Alan Malouf
O governador Pedro Taques (PSDB), por meio de nota, negou a prática de “Caixa 2”  em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso, em 2014. A suposta prática foi apontada na delação premiada do empresário Alan Ayoub Malouf, que teve o sigilo suspenso nesta sexta-feira (19), pelo ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), Marco Aurélio.


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Conforme a nota, além de negar a prática, o governador diz que também não autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o mandato. Apesar de citado por delator em acordo de sua delação premiada, a nota assevera que Taques não é réu no processo da “Operação Rêmora”. Contudo, ele terá o direito de ampla defesa nos autos. “O governador já constituiu advogados para atuar no processo e garantir que a verdade prevaleça”, diz trecho da nota.
 
A denúncia

Em 19 de abril de 2018, foi homologado o acordo de delação premiada, firmado entre o Ministério Público Federal e Alan Ayoud Malouf, com a finalidade de obter elementos de prova contra os investigados na Operação Rêmora, conduzida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

No requerimento de homologação do acordo, o Ministério Público Federal
esclareceu que o relator revelou dados de um esquema de arrecadação de verbas, captadas mediante a doação de empresários, e a formação de chamado caixa dois, destinadas à campanha eleitoral de Pedro Taques ao Governo do Estado de Mato Grosso, em 2014.

Segundo asseverou, o retorno aos doadores consistiria na celebração de contratos, regulares ou não, com o Estado de Mato Grosso. O MPF também destacou a existência de vinte cadernos anexados ao acordo de colaboração premiada, nos quais está descrita a interlocução do delator com o governador e outras autoridades que detêm a prerrogativa de serem processadas no Superior e no Supremo, entre elas o deputado federal Nilson Leitão.
 
Malouf ainda apontou um esquema de desvio de recursos públicos, por meio de fraudes a licitação, no âmbito da Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer de Mato Grosso, durante a gestão do então secretário Permínio Pinto Filho.
 
Confira a nota do Governo na íntegra:
 
Conforme já declarado desde 2016, o governador Pedro Taques nega a prática do chamado “Caixa 2” em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso em 2014 e tampouco autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o exercício do mandato. Apesar de citado por delator em acordo de delação premiada, Taques não é réu no processo da chamada “operação Rêmora” e terá direito a ampla defesa nos autos. O governador já constituiu advogados para atuar no processo e garantir que a verdade prevaleça.
 
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