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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Mendes lembra que também já foi citado e diz que delação não significa condenação

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Mendes lembra que também já foi citado e diz que delação não significa condenação
Eleito governador na última eleição, o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) não quis comentar sobre as acusações contra seu adversário Pedro Taques (PSDB) reveladas pelo empresário e um de seus coordenadores de campanha em 2014, Alan Malouf. De acordo com o democrata todos deve ter o direito a ampla defesa e não podem ser condenados sem o devido processo legal.


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“Citação em delação não significa condenação. Eu já fui citado, tive busca e apreensão em minha casa, mas três anos depois fui inocentado com o parecer de todo mundo. Temos que ter mais responsabilidade com as pessoas e devemos respeitar o direito de defesa que todos tem”, disse o futuro governador ao ser questionado por jornalistas.

Mendes também afirmou que não teria problemas em chamar alguma pessoa para seu staff que teria o nome citado em alguma eventual delação e evitou comentar as acusações contra Pedro Taques e o envolvimento de outros políticos.

“Eu tive um rápido conhecimento apenas por algumas poucas notícias que eu li, mas eu não tenho nada a dizer. Nenhuma delas tem a ver comigo, o fato de eu ser aliado não me cria nenhuma obrigação de comentar o fato. Está na mão da justiça, garantindo o respeito do direito da defesa... Jamais vou excluir alguém por que o nome foi citado em uma eventual delação”, finalizou.

Na última sexta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Melo levantou o sigilo da delação premiada de Malouf, homologada desde abril deste ano.

No requerimento de homologação do acordo, o Ministério Público Federal esclareceu que o relator revelou dados de um esquema de arrecadação de verbas, captadas mediante a doação de empresários, e a formação de chamado caixa dois, destinadas à campanha eleitoral de Pedro Taques ao Governo do Estado de Mato Grosso, em 2014.

Até o momento, o chefe do executivo se posicionou apenas por meio de nota enviada a imprensa, negando sua participação nos eventos citados pelo empresário. “Conforme já declarado desde 2016, o governador Pedro Taques nega a prática do chamado “Caixa 2” em sua campanha eleitoral ao Governo de Mato Grosso em 2014 e tampouco autorizou vantagens indevidas a qualquer empresa durante o exercício do mandato”, disse o governador.
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