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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Eleito deputado, agente penitenciário defende que detento trabalhe para custear parte de sua pena

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Eleito deputado, agente penitenciário defende que detento trabalhe para custear parte de sua pena
Servidor público do sistema penitenciário de Mato Grosso desde 2004, o deputado estadual eleito João Batista (Pros) defende que o Estado crie um mecanismo para que os detentos trabalhem durante sua pena em presídios para custearem parte de suas despesas e que possam ter dinheiro, além de qualificação profissional assim que retornar a liberdade.


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De acordo com João Batista, nem todos os presos teriam condições de trabalhar por questão de segurança, porém ele garantiu que a maioria hoje em dia estão aptos e que parte do recurso pode ser usado para custos como alimentação, viaturas e combustível.

“Eu não acredito que os detentos sejam capazes de custear integralmente todas as despesas do sistema prisional, pois tem presos ali que não vai dar para colocar para trabalhar por que se você diminuir um pouco a segurança, eles vão se aproveitar para cometer crimes como fuga, motim, rebeliões. Mas a grande maioria é passível de trabalhar. Com a mão de obra destes presos nós podemos conseguir o custeio do sistema que é alimentação, locação de viaturas e pagamento de combustível”, explicou o servidor, que tomará posse na Assembleia Legislativa no ano que vem.

O agente penitenciário também afirmou que estará indo até Santa Catarina conhecer o modelo aplicado por lá, que tem 52% da população carcerária trabalhando e pagando despesas do sistema prisional.

“Estou indo para Santa Catarina conhecer o modelo lá aplicado, que é de 52% da população carcerária trabalhando e produzindo. Vou trabalhar muito para trazer este sistema para Mato Grosso”, afirmou.

Em Santa Catarina, algumas das maiores penitenciárias conta com uma grande quantidade de detento trabalhando o dia todo. Eles ajundam com 25% dos salários que recebem para reforma de unidades prisionais. Já o restante fica com o preso para ajudar familiares.

No estado catarinense empresas se instalam dentro do presídio e geram empregos para os detentos, que além de diminuir pena com dias trabalhados, ainda geram economia para o Governo.
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