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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

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Angústia

Após encontrar corpo da filha em lixão há mais de 60 dias, mãe não consegue liberação no IML

Foto: Arquivo Pessoal

Última foto de Suelly e sua filha Késia juntas

Última foto de Suelly e sua filha Késia juntas

Késia Letícia França, 14 anos, foi assassinada no início do mês de setembro em Colniza (1.065 quilômetros de Cuiabá) e seus restos mortais foram encontrados enterrados em um lixão da cidade no dia 18 do mesmo mês. A mãe de Késia, Suelly Silva, relata que o corpo da filha ainda está no Instituto Médico Legal (IML) aguardando liberação e que ela não consegue dormir por não ter conseguido dar um enterro digno à filha até hoje.


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A angustia de Suelly já dura mais de 60 dias, ela tem tentado de todas as formas uma resposta sobre o caso da filha, tanto na Promotoria da cidade e na Delegacia de Polícia Civil, ela espera poder enterrar o corpo da filha adolescente ainda esse ano mas de acordo com ela o exame de DNA ainda não concluído e sem ele não é possível fazer o atestado de óbito e a liberação do corpo.

O principal suspeito do crime, identificado como Rodrigo José Grasse, de 32 anos, continua preso. Foi ele quem indicou para a família onde o corpo de Késia estaria enterrado e teria dito a várias testemunhas que ele recebeu dinheiro pelo crime. 

Ela contou ao Olhar Direto que tem sido uma busca incansável por respostas e que ainda não foi possível saber ao certo a causa da morte. Para ela o mês de dezembro será o mês mais difícil até agora “Dia dois ela faria 15 anos, ela sonhou muito com essa festa, já tinha escolhido o vestido e eu iria comprar esse mês, os vizinhos já tinham garantido uma peça de carne para assar na festa, tudo planejado para ser muito lindo”.

Ela que nunca passou um natal longe da filha relata que não sabe como será as festas de final de ano “ela era grudada comigo, sempre junto, não ter a késia aqui vai ser uma tristeza pra todo mundo”.

Suelly e a família estão esperando a resolução desse caso para mudarem de cidade e recomeçar a vida em outro lugar mas acredita que isso só será possível em 2019, “Eu acredito que não consigo enterrar minha filha esse ano, daqui a pouco começa a emendar tudo por causa do natal e ano novo e nada vai funcionar", afirmou.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (POLITEC) foi procurada pela equipe de reportagem e informou que normalmente a demora se deve ao procedimento, ainda de acordo com a assessoria "O material chegou para o Laboratório no dia 24/10 e entrará em análise esta semana. O prazo de conclusão não pode ser estimando, pois depende de vários fatores presentes no decorrer do processo".
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