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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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PF diz que prisão de Neri e de outros 18 foram decretadas por interferência em investigação

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

PF diz que prisão de Neri e de outros 18 foram decretadas por interferência em investigação
O delegado Mário Velloso, da Polícia Federal de Minas Gerais explicou que as 19 prisões decretadas na Operação Capitu foram solicitadas por conta de interferências dos investigados nas investigações, que apontam um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em Mato Grosso o ex-ministro e deputado federal eleito Neri Geller (PP), além do ex-secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo foram detidos.


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"Para que a gente pudesse coletar todas as provas sem interferência da organização criminosa e eles vinham obstruindo a Justiça. A gente tem elementos fortes de que os integrantes da organização criminosa estavam atrapalhando a coleta de provas pela Polícia Federal, por isso foram decretadas as 19 prisões", disse o delegado durante coletiva de imprensa ocorrida na sede da PF em Minas Gerais.

Geller foi preso nas primeiras horas desta manhã em sua residência na cidade de Rondonópolis (218 km de Cuiabá). Agentes da Polícia Federal também cumpriram mandados de busca e apreensão em residências e empresas suas na cidade de Lucas do Rio Verde. A PF não informou em que circunstância Rodrigo Figueiredo foi detido.

O ex-ministro disputou a última eleição e foi eleito o quarto deputado federal mais votado de Mato Grosso, com 73.072 votos. Além dele, outras 14 pessoas já foram presas pela PF até o final desta manhã.

São elas: o vice-governador de Minas Gerais Antonio Andrade (MDB); os executivos da JBL Joesley Batista, Ricardo Saud e Demilton de Castro; o deputado estadual de Minas Gerais, João Magalhães (MDB); o ex-secretário do MAPA, Rodrigo Figueiredo; os advogados Mateus de Moura Lima Gomes, Mauro Luiz de Moura Araújo, Ideu da Cunha Pereira; além de Marcelo Pires Pinheiro, Fernando Manoel Pires Pinheiro, Walter Santana Arantes, Claudio Soares Nonato e José Francisco Franco da Silva Oliveira.

A Polícia Federal ainda está a procura de Waldir Rocha Pena, sócio do Supermercado BH, Florisvaldo Caetano de Oliveira, funcionário da JBS e o advogado Odo Adão Filho.

Segundo a PF, os detidos estão envolvidos em um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

Ainda de acordo com as investigações, empresas doavam dinheiro para políticos e partidos. Duas grandes redes varejistas de Minas Gerais atuavam no esquema, por meio de seus controladores e diretores.

Além dos 19 mandados de prisão, a Polícia Federal também está cumrpindo desde a manhã 63 mandados de busca e apreesão no Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.
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