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Sábado, 20 de abril de 2024

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Operação Capitu

​Sem curso superior, Neri Geller permanece no presídio da Mata Grande em cela comum

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

​Sem curso superior, Neri Geller permanece no presídio da Mata Grande em cela comum
O ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e deputado federal eleito, Neri Geller (PP), preso nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (9) pela Polícia Federal, durante a 'Operação Capitu', irá permanecer em uma cela comum na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, a Mata Grande em Rondonópolis (218 km de Cuiabá). Geller não possui diploma de curso superior, ainda não foi diplomado deputado federal e não é autoridade, por isso não tem direito a cela especial. Não há pedido na Justiça para a transferência de Geller.

 
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De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Neri Geller permanece em uma cela comum no presídio da Mata Grande em Rondonópolis. Caso tivesse algum curso superior ele seria transferido para o Centro de Custódia da Capital (CCC), em Cuiabá.

A Sejudh também afirmou que não há nenhuma determinação da Justiça para que Geller seja transferido do presídio em Rondonópolis. Não há cela especial na penitenciária da Mata Grande, mas não é necessária, já que Neri Geller não é parlamentar, não é autoridade e nem tem curso superior. A prisão dele é temporária, com duração de cinco dias.
 
A operação
 
Agentes da Polícia Federal cumpriram, nesta sexta-feira (9), 19 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em seis estados. A operação batizada de 'Capitu' investiga suposto esquema de corrupção no ministério da Agricultura durante o governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT).
 
Além de Geller, que foi ministro da Agricultura de março a dezembro de 2014, durante o governo Dilma, também foram detidos o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB), o executivo da JBS, Joesley Batista, e o mato-grossense Rodrigo Figueiredo, ex-secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
 
Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Eles estão sendo cumpridos no Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso.
 
Batizada de Capitu, a operação é mais um desdobramento da Lava Jato. Ela foi baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro.
 
Segundo a PF, os detidos estão envolvidos em um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, que pertencem aos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
 
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