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NOVA ASSEMBLEIA

Reforçávamos a luta ou teríamos mais quatro anos de chibata, diz sindicalista eleito

18 Nov 2018 - 08:20

Da Reportagem Local - Érika Oliveira / Da Redação - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Reforçávamos a luta ou teríamos mais quatro anos de chibata, diz sindicalista eleito
O Presidente Licenciado do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen/MT), João Batista, afirmou que vai trabalhar como deputado, mas com espírito sindicalista, a partir de 2019. A afirmação aconteceu durante a assembleia realizada no último dia 13 de novembro, terça-feira, para discutir a possibilidade de greve, em decorrência do atraso no pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) de 2018. O encontro aconteceu em frente à Casa Civil, no Centro Político Administrativo em Cuiabá.


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João Batista obteve 11.374 votos nas últimas eleições. Ele é agente penitenciário e ficou por anos na presidência do Sindspen/MT. “Nós vamos pra lá com espírito de sindicalista, porque essa categoria que nos elegeu”, disse durante a assembleia. “Foram os trabalhadores do serviço público a grande maioria dos que votaram na gente. Porque acreditaram que ou reforçávamos a luta por essas pessoas lá dentro, ou teremos mais quatro anos de chibata”.

Em seu discurso, o deputado eleito ainda disse que para todas as pessoas que pediu voto, fez questão de afirmar que, independente de quem fosse eleito para o governo, os próximos anos seriam de luta para manter os direitos. “Hoje eles tiram os 5% que estão na lei [do RGA]. Ano que vem, o governador vai deixar de nos conceder a inflação. Vai lá pedir suspensão das progressões de carreira. Aumentar a previdência, e quando menos esperar, ao contrário do que diz a constituição, vai pedir a redução dos nossos salários. Não duvidem que isso aconteça. Se nós recuarmos isso vai acontecer”.

Por fim, o João disse que vai contar com os outros colegas que também são servidores públicos. “(...)nós vamos reforçar essa luta, com pessoas originárias do serviço público, que ao término do mandato vai voltar pra sua instituição. Vai voltar a receber o salário que ele recebia quando ele saiu. E que vai lutar, pra que quando retornar para a penitenciária as condições de trabalho sejam melhores. Que o salário seja melhor”, finalizou.
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