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Terça-feira, 19 de março de 2024

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Confio no Paulo Guedes e não o criticaria, diz Barbudo sobre escolha de ex-ministro de Dilma

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Confio no Paulo Guedes e não o criticaria, diz Barbudo sobre escolha de ex-ministro de Dilma
O deputado federal eleito Nelson Barbudo (PSL), um dos principais líderes de Jair Bolsonaro (PSL) em Mato Grosso, afirmou que, assim como o presidente eleito, possui absoluta confiança nas escolhas de Paulo Guedes para composição do staff federal. Após rumores de que teria criticado algumas indicações, Barbudo disse que as decisões de Guedes não serão discutidas e defendeu, ainda, que não há impedimentos para a nomeação de Onyx Lorenzoni (DEM), que confessou ter obtido da JBS, para a campanha de 2014, R$ 100 mil não declarados à Justiça Eleitoral.

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“Eu, assim como o Bolsonaro, confio no Paulo Guedes. Para mim ele foi a melhor escolha de todas essas indicações. Se o Paulo Guedes acha que ele [Joaquim Levy] serve para compor a equipe, deve ter os seus motivos. Eu não criticaria”, disse Barbudo, ao ser questionado pela reportagem do Olhar Direto sobre a repercussão da indicação de Joaquim Levy para o comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Joaquim Levy ocupa, atualmente, um cargo de diretor do Banco Mundial, em Washington, nos Estados Unidos. Ele foi ministro da Fazenda no governo da presidente Dilma Rousseff e também já chefiou a Secretaria do Tesouro Nacional em 2003, no início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT.

A nomeação do economista provocou uma série de críticas pelo fato de ele ter atuado em gestões petistas, uma vez que Bolsonaro se elegeu sob a bandeira de combate ao Partido dos Trabalhadores. Questionado, o presidente eleito afirmou que “endossa” as decisões de Paulo Guedes.

Ainda na linha de polêmicas envolvendo o futuro Governo Federal, em sua maioria provocadas por divergências entre o discurso de campanha do presidente eleito e algumas decisões tomadas após a eleição, Barbudo atacou a imprensa e defendeu que Onyx Lorenzoni, escolhido para a chefia da Casa Civil, não deve ser condenado por conta de um “probleminha” do passado.

“Sou amigo do Onyx e simplesmente acho que ele tem esse probleminha que a imprensa condena ele. A escolha de companheiros é decisão do presidente, eu só me referi que poderia ter sido alguém que não tivesse essa mancha, porque eu sabia que a imprensa ia criticar, mesmo sem estar nomeado, mesmo nesse período de transição. Pode mudar, ele não é ministro, o Bolsonaro nem tomou posse. Agora, acertar em 100% das nomeações, agradar 100% das pessoas, é um tanto quanto difícil, porque um é não sei o que, o outro é não sei o que. Mas eu gostaria que você frisasse que eu não tenho nada contra o Onyx. Poderia ter sido outro, foi isso que eu quis dizer”, esclareceu o deputado federal eleito.

“Daqui a pouco estão ligando para o Bolsonaro dizendo que eu estou falando as coisas. O que aconteceu foi o seguinte: o repórter me perguntou sobre aquele problema, que ele pegou dinheiro e que ele se desculpou e tal. Eu disse que tudo bem, ele tem aquele problema e poderia o Bolsonaro, do jeito que ele é linha dura, ter escolhido alguém sem essa machinha. Mas não estou crucificando ninguém. Quando o Lula punha os guerrilheiros dele ninguém falava nada, quando a Dilma punha condenado praticamente, esse pessoal aí. Agora, o Bolsonaro ainda nem assumiu e já estão criticando o que nem aconteceu”, acrescentou.
 
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