O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Eumar Novacki, foi oficialmente definido pelo governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para assumir a chefia da Casa Civil a partir de janeiro. As tratativas com o Governo de Mato Grosso também já foram formalizadas e, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19), Novacki, que é coronel da Polícia Militar, prometeu medidas duras para conter a criminalidade.

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“O policial será valorizado, os agentes de segurança pública serão valorizados, o cidadão será respeitado e bandido será tratado como bandido. Não haverá trégua no combate aos criminosos, no combate à corrupção, no combate aos crimes”, afirmou.

Considerado braço direito do ministro Blairo Maggi (PP), Novacki chegou a ser cotado para assumir o ministério no governo Jair Bolsonaro (PSL), mas a escolha acabou sendo pela deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS). Atualmente, Novacki tem comandado a transição do Mapa.

Coronel da Polícia Militar de Mato Grosso, Novacki é graduado em Direito e especializado em Direito Público. Sua cessão para o governo do DF já foi tratada com o governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), que receberá de Rocha os proventos devidos ao empréstimo de um servidor de carreira do Estado, conforme determina a legislação.  

Na administração pública, Novacki  já ocupou o cargo de secretário-chefe da Casa Civil e secretário de Comunicação de MT durante os governos de Blairo Maggi. Também trabalhou como assessor institucional junto no Senado. Eumar Novacki substituirá o brasiliense Sérgio Sampaio, que assumiu a chefia da Casa Civil do Distrito Federal em junho de 2015.

Foi membro do Conselho Nacional de Segurança Pública entre 2011 e 2014, é presidente do Conselho de Administração da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Além disso, é mestrando em administrado publica.

Na coletiva desta segunda-feira, Novacki afirmou, ainda, que pretende levar ao Distrito Federal experiências de combate à corrupção, por meio de um programa de compliance, e de desburocratização. As medidas já são aplicadas no Ministério da Agricultura e são os próprios cidadãos e servidores que atuam em conjunto com o objetivo de monitorar e combater ações irregulares.

“Trata-se de um grande projeto com foco na corrupção. Na administração, faremos um trabalho forte para combatê-la, além de desvios de conduta”, pontuou.