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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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PM que assediou mulheres em viagem à Ásia irá responder procedimento na Corregedoria

Foto: Reprodução/ Instagram

PM que assediou mulheres em viagem à Ásia irá responder procedimento na Corregedoria
O policia militar, Rhodiney Marques, lotado em Cuiabá, que assediou mulheres em uma viagem à Àsia, irá responder a um procedimento investigatório instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar. O caso veio à tona e gerou revolta depois que o servidor fez publicações no stories do seu Instagram (postagens que desaparecem após 24 horas), onde tirava fotos com mulheres e fazia piadas de conotação sexual. 


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A Polícia Militar, por meio de nota, informou que a Corregedoria já tomou conhecimento e definiu pela instauração de procedimento investigatório para apurar a conduta do policial militar, onde se expressa de maneira machista, preconceituosa e assedia mulheres. Rhodiney, que se encontra de férias, deverá prestar depoimento assim que retornar ao cargo.
 
“A Polícia Militar de Mato Grosso destaca que não só reprime como desenvolve ações permanentes de prevenção e combate à violência doméstica, assédio moral e sexual e outras manifestações que possam ferir o princípio legal da não violência e do respeito à igualdade de direitos entre homens e mulheres, tanto na relação interna quanto com a sociedade em geral”, diz trecho da nota enviada à imprensa.
 
Nas imagens, que foram apagadas após a polêmica, o policial comenta: “Japinha toda santinha... Certeza que nunca viu um p* preto”. Depois, com outra mulher, ele continuou: “Essa já deve ter visto por aí, a felicidade é demais, pegou até meu celular, malandrinha”.
 
Depois da polêmica, o policial militar bloqueou o seu perfil e apagou as postagens. Na descrição do seu perfil, Rhodiney comenta que é funcionário público, mochileiro e amante de armas e tiro esportivo.
 
A reportagem encaminhou mensagem ao PM através do seu perfil no Instagram, mas até a publicação desta matéria não houve resposta.
 
Em 2015, uma campanha interna contra assédio moral resultou na assinatura de uma portaria que torna obrigatória aos comandantes de unidades militares a comunicação formal à Corregedoria dos casos de violência doméstica praticados por policiais.
 
Com isso, a instituição comprometeu-se com a apuração da conduta e consequente punição do policial também no âmbito militar. A portaria diz que uma das implicações para aquele que pratica a violência é a não promoção na carreira, como ocorreu este ano com diversos policiais.
 
Confira nota da PM na íntegra:

A Polícia Militar esclarece que a Corregedoria já tomou conhecimento e definiu pela instauração de procedimento investigatório para apurar a conduta do policial militar que em uma postagem, feita em rede social, se expressa de maneira machista, preconceituosa e assedia mulheres.
O policial citado, que no momento encontra-se em gozo de férias, será convocado para prestar depoimento e responderá pela atitude tão logo retorne ao trabalho.
A Polícia Militar de Mato Grosso destaca que não só reprime como desenvolve ações permanentes de prevenção e combate à violência doméstica, assédio moral e sexual e outras manifestações que possam ferir o princípio legal da não violência e do respeito à igualdade de direitos entre homens e mulheres, tanto na relação interna quanto com a sociedade em geral.
Em 2015, uma campanha interna contra assédio moral resultou na assinatura de uma portaria que torna obrigatória aos comandantes de unidades militares a comunicação formal à Corregedoria dos casos de violência doméstica praticados por policiais.
Com essa iniciativa a instituição comprometeu-se com a apuração da conduta e conseqüente punição do policial também no âmbito militar. De acordo com a portaria, uma das implicações para aquele que pratica a violência é a não promoção na carreira, como ocorreu este ano com diversos policiais.
A Polícia Militar também mantém, em parceria com outros órgãos, projeto de ‘Patrulha Maria da Penha’ em diversos municípios mato-grossense, entre os quais Cuiabá, Várzea Grande e Barra do Garças. Com esse serviço a PM monitora e previne a reincidência de violência nos casos de vítimas que estão sob medida protetiva. 
No campo preventivo, a PM também desenvolve ações permanentes, como o curso ‘Inteligência Emocional’ ofertado este ano pelo Comando Geral da PMMT a centenas de policiais. Além de ser levado à reflexão sobre suas atitudes, o curso trabalhou o autocontrole emocional, o fortalecimento dos laços afetivos e familiares e a capacidade de liderança do policial.
A Polícia Militar destaca que jamais coadunará com atitudes dessa natureza e reafirma seu compromisso em defesa de toda a sociedade mato-grossense, atestando que a mulheres podem continuar confiando na instituição.

 
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