Um policial militar, um civil e um homem que se apresentou como agente prisional foram detidos na madrugada desta quarta-feira (28), no bairro Jardim Cuiabá, na capital, após efetuaram diversos disparos de arma de fogo durante uma festa. A Polícia Militar apreendeu várias armas e a equipe que atendeu a ocorrência precisou de reforço durante o chamado. No total, seis pessoas foram conduzidas para a Central de Flagrantes.

As pessoas foram identificadas como: A.M.F., 43 anos (Civil); R.V.R., 36 anos; N.E.C.J., 26 anos (PM); F.R.S.R., 41 anos (que se apresentou como agente prisional); R.V.R., 38 anos e M.A.C.V., 60 anos.

Conforme o boletim de ocorrências (BO), a equipe foi acionada por moradores da região que ouviram vários disparos de arma de fogo, o que foi confirmados pelos PMs quando chegaram próximo ao endereço indicado. 

Na sequência, o portão da residência onde acontecia a festa foi aberto e quando as pessoas que lá estavam perceberam a presença da viatura, fecharam imediatamente. Logo depois, mais seis disparos de arma de fogo foram efetuados.

Diante disto, a equipe pediu reforço para a Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e outra viatura da região. Foi feito o cerco na residência e após várias tentativas de falar com o proprietário, os PMs entraram no local.

Algumas pessoas correram para dentro da casa, enquanto que as outras foram abordadas. Durante a revista, três dos conduzidos se apresentaram como policiais militar, civil e um como agente prisional. 

Os integrantes da Segurança Pública estavam com pistola, espingarda e um revólver, além de diversas munições. Dentro da casa foram abordadas outras pessoas e encontradas outras armas de fogo.

Um microônibus foi acionado para conduzir as seis pessoas para a Central de Flagrantes. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Atualizada 14h51 -  O Sindicado de servidores penitenciário de Matogrosso (sindspen) entrou em contato com a reportagem e informou que Fábio Rodrigues não é agente do sistema prisional. Segundo a assessoria do Sindicato, ele atuou como orientador socioeducativo no ano de 2016 (como contratado) e, posteriormente, permanece informando erroneamente que atua na área.