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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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2,5 toneladas apreendidas

Alvos de operação, criminosos faziam consórcio para baratear compra de drogas

Foto: Assessoria PJC

Alvos de operação, criminosos faziam consórcio para baratear compra de drogas
Os alvos da 'Operação Captare', deflagrada nesta quinta-feira (29), pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), faziam um consórcio para baratear a compra de drogas que era usada para abastecer diversas cidades em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O transporte da carga de entorpecentes era feita, inclusive, com escolta.


Ao todo, são cumpridas 52 ordens judiciais nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande (Mato Grosso), Campo Grande, Dourados e Coxim (Mato Grosso do Sul), sendo 28 mandados de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão domiciliar e dois de apreensão de veículos. 

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As investigações iniciadas há 4 meses tiveram como ponto de partida a necessidade da intensificação e desmantelamento de grupos responsáveis pelo transporte de grandes quantidades de drogas, que abastecem bocas de fumo do tráfico doméstico da Grande Cuiabá. 

A droga era adquirida no estado do Mato Grosso do Sul, na forma de consórcio ( rateada entre os investigados), tendo a participação de presos contumazes no tráfico de drogas. Posteriormente, era transportada em veículos automotores que traziam para Cuiabá as grandes quantidades de maconha, utilizando outros veículos como "batedores" ou escolta. 

O delegado Marcelo Miranda Muniz informou que mais uma vez foi identificada como uma das características da associação criminosa  o "consórcio", montado com o objetivo de dividir os custos com a compra da droga e a logística do transporte. 

“A dificuldade e complexidade na investigação se deu pela identificação de ‘modus operandi’ poucos usuais, dentre os quais a utilização de uma quantidade elevada de pessoas para a realização do transporte interestadual da droga”, disse o delegado.

A operação Captare conta com apoio de Delegacias da Diretoria de Atividades Especiais, Diretoria Metropolitana, e Polícia Civil do Estado do Mato Grosso do Sul, através da  DNAR de Campo Grande, SIG de Dourados e Delegacia de Polícia de Coxim.

Ao longo de 4 meses de investigação foram apreendidos 2,5 toneladas de maconha e seis veículos. 

Nome da operação 

Captare é o nome de uma casta de anjo presente na obra literária de ficção Ignavos, escrita por um investigador de polícia desta Especializada. Os Captares, ou rastreadores, como também são conhecidos, são tidos como uma espécie de “serviço secreto”, encarregados de caçar e procurar inimigos, aqui, fazendo uma alusão aos traficantes (inimigos da Lei).
 
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