A terceira fase da 'Operação Polygonum', deflagrada nesta segunda-feira (03), cumpre 28 ordens judiciais em escritórios de engenharia e administração. Residências dos suspeitos investigados também estão sendo vasculhadas pelas equipes da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema). A investigação corre em sigilo de Justiça.
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As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso para o cumprimento em seis escritórios de engenharia florestal e de administração de fazendas e nove residências de Cuiabá, Várzea Grande, Barão de Melgaço, Nossa Senhora do Livramento Sinop e Colíder.
Além disto, também são cumpridos três ordens de sequestro de bens (veículos), que teriam sido objeto de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
A operação é originária de investigação da Delegacia do Meio Ambiente em conjunto com o Ministério Público, decorrente de esquema detectado no sistema de regularização e monitoramento de propriedades rurais e instrumentalizados no Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Participam da operação 12 delegados, 40 investigadores, 8 escrivães, 3 promotores de justiça. Peritos da Politec e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) também atuam em apoio a operação.
O nome da operação, Polygonum, faz referências a medidas geométricas de áreas, referenciadas em dados de propriedades, terrenos e cálculos de desmatamento.