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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Trabalho preventivo

Secretário destaca que ‘Bairro Integrado’ ajuda a desmistificar imagem da polícia: “As vezes nos veem como opressores”

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Secretário destaca que ‘Bairro Integrado’ ajuda a desmistificar imagem da polícia: “As vezes nos veem como opressores”
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp/MT), delegado Gustavo Garcia, destacou a importância do projeto ‘Bairro Integrado, que leva noções de cidadania, combate à violência e segurança no trânsito para escolas em áreas de vulnerabilidade social. Para ele, projetos deste tipo são importantes para desmistificar a imagem da polícia: “As vezes, nos veem como opressores, porque prendemos familiares”.


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“Este projeto é muito importante para o nosso enfrentamento ao crime. Você faz com que estes policiais e servidores se tornem referência de crianças. Muitas vezes, estes menores não têm em quem se espelhar, já que – pela realidade da vida – o pai está preso ou teve algum outro problema. Oferecemos diversos serviços de cidadania, estamos tentando criar um ciclo de paz. Queremos formar cidadãos de bens, junto com os professores”, comentou o secretário ao Olhar Direto.
 
Nas cinco escolas que participaram do primeiro ano do projeto, a aprovação das atividades foi unânime, com pedidos para que em 2019 a ação permaneça.
 
“Os professores estão pedindo para que o programa retorne no próximo ano. As crianças falam que querem ser policiais, nos olham com orgulho, admiração. Nós fazemos isto tudo por amor, defendemos as pessoas por amor. Quando recebemos um elogio de uma criança, um jovem, nos sentimentos muitos orgulhosos”, disse o secretário.
 
Gustavo ainda acrescenta que “nós temos um paradoxo. Nós, policiais, muitas vezes vamos até a residência de alguma pessoa para cumprir determinações judiciais, prender. As vezes, estamos atrás do pai de uma criança e a imagem que fica é de alguém que é opressor. Estamos cuidando de um todo, por isso precisamos mostrar para a comunidade, para que eles entendam e vejam, que estamos fazendo nosso trabalho. O que fazemos é para que todos tenham uma vida melhor, para que um familiar se recupere”.
 
“Na operação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), tivemos um casal preso, pai e mãe e as crianças estavam lá. Por isso é importante fazer serviços como este. Trabalho preventivo tem que andar lado a lado com o repressivo. É mais econômico e muito menos dolorido para a sociedade”, acrescentou.
 
Com mais de seis mil estudantes atendidos neste ano, o projeto levou noções de cidadania, combate à violência e segurança no trânsito para escolas em áreas de vulnerabilidade social.
 
Professora de Língua Portuguesa na escola que recebeu o projeto nesta sexta-feira, Noeli de Souza acredita que esse trabalho conjunto trará bons frutos. “Estávamos precisando desse tipo de ação e dá para ver o interesse dos alunos nas carreiras da segurança. Precisamos mostrar que a polícia está aqui para nos ajudar e que é um exemplo que os alunos podem se inspirar. É uma parceria que precisamos sempre e espero que ano que vem volte a nos atender”.
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