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MEDIDAS AUSTERAS

Botelho afirma que orçamento do Estado vinha sendo “maquiado” e diz que Mauro precisa ser duro

05 Dez 2018 - 15:28

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Botelho afirma que orçamento do Estado vinha sendo “maquiado” e diz que Mauro precisa ser duro
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), se mostrou preocupado com a situação do caixa do Executivo e acusou o atual governador, Pedro Taques (PSDB), de “maquiar” a realidade das contas públicas. A declaração foi dada logo após a reunião realizada entre os deputados e o governador eleito Mauro Mendes (DEM), que na avaliação de Botelho, terá de ser “duro” em suas decisões para que se efetive o reequilíbrio das finanças do Governo.


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“Sempre o orçamento foi feito assim, sempre foi meio maquiado para empatar e mostrar o orçamento. Se você ver o orçamento do ano passado não previa déficit, ele foi aprovado do ano de 2017 para 2018, agora chega no final e vai ter um déficit de restos a pagar de mais de R$ 1 bilhão. Então ele [Mauro] quer que seja real. É o que tem e, se o orçamento não cobre os custos principais do Estado, das despesas obrigatórias, então que conste ali”, disse Botelho, ao deixar a reunião realizada em seu gabinete, na manhã desta quarta-feira (05).

Durante o encontro, Mauro Mendes apresentou dados obtidos por sua equipe de transição e que deverão constar no Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), a ser encaminhada pelo Executivo nos próximos dias para aprovação da Assembleia Legislativa.

Conforme o que já foi apurado, Mato Grosso irá encerrar 2018 com um déficit de quase R$ 1,9 bilhão. Segundo o PLOA, a estimativa é que o Estado também fique no vermelho em 2019 caso não sejam realizados cortes nem haja incremento de receita.

Para Botelho, a situação é preocupante e os deputados vão precisar se unir em apoio ao futuro Governo, a fim de aprovar leis que garantam o reequilíbrio das finanças. “Isso vai ter que ser construído ao longo do Governo, com medidas duras, cortes de gastos, arrecadação. São medidas que algumas terão que ser votadas já em janeiro, então vamos conversar com os deputados. Temos mais duas semanas, depois vamos entrar em recesso. Ele [Mauro] precisa dos deputados em janeiro para votar as medidas urgentes que o Estado precisa. Esta foi a tônica da discussão”, pontuou.
 
 
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